quinta-feira, 30 de junho de 2011

A caneta ungida para concursos

Atenção Concurseiros de plantão!!!
É chegado o seu momento de vencer...
Adquira a caneta ungida e tome posse de sua bença....

A caneta ungida from Genizah on Vimeo.

Abençoou loja errada!

Pastor ora em local errado e loja abençoada por engano prospera...

Uma cena diferente pegou de surpresa alguns funcionários de uma loja de produtos de segurança. Chegando para mais um dia de trabalho eles encontraram a frente da loja coberta com um óleo estranho. Pensando que seria uma macumba ou feitiçaria contra a empresa, o dono foi conferir as câmeras de segurança e descobriu que na verdade eles receberam a presença de um pastor evangélico.
A cena curiosa aconteceu em Divinópolis, Minas Gerais. O Pastor foi orar pela loja de uma cabelereira e acabou errando o endereço, abençoando e ungindo o local errado. O mais curioso é que, apesar de não ser o local certo, o dono da loja conta que após a oração seus lucros subiram e o telefone não parou mais de tocar com clientes pedindo novos serviços: “Se benzeu para o bem eu agradeço, se benzeu para o mal saiu pela culatra porque melhorou bastante”, afirma o sorridente empresário....
A cabelereira ainda espera a visita do Pastor para também prosperar em seus negócios.
Veja abaixo a reportagem da TV Alterosa, afiliada do SBT em Minas Gerais:

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Era das Estrelas Gospel está chegando ao fim!


Hermes Fernandes

Não sou saudosista. Mas devo admitir que foi-se o tempo em que o púlpito não era palco nem palanque, e a congregação não era platéia, nem tampouco o pastor era considerado um showman. Foi-se o tempo em que cantores que se dedicavam a louvar a Deus não tinham fã clube, e nem sabiam o que significa tietagem após sua apresentação. Mesmo porque, não havia performance, e sim, culto. Todos os holofotes eram voltados para Deus. E os únicos aplausos que esperava ouvir vinham dos céus.

O sonho de conquistar o mundo para Cristo foi substituído pelo sonho de tornar-se num mega-star gospel.

O dinheiro antes investido para enviar missionários para o campo, agora é usado na construção de suntuosas catedrais, com suas cadeiras acolchoadas, para oferecer conforto à crentes almofadinhas.

Mas tudo isso está prestes a acabar. O mercado gospel está ficando saturado. Ninguém suporta mais patrocinar os projetos megalomaníacos dessas estrelas.

Cada vez mais, os cristãos estão se conscientizando de que seu papel não é o de manter esta indústria religiosa, que se apresenta como ministérios, e sim, de trabalhar pela transformação do mundo.

Chega de fogueiras santas! Chega de fogueiras de vaidade!

Chega de estratégias evangelísticas mirabulantes. Que o importante seja o que é certo, e não o que dá certo.

Chega de busca por títulos e fama. Que se busque servir em vez de ser servido.

Voltemos ao velho e bom Evangelho, sem invencionices. Voltemos ao discipulado, sem a pressão pela multiplicação. Deixemos que Ele acrescente em número, enquanto nós focamos a qualidade de nossa vivência cristã.

E que os milagres aconteçam em ambientes domésticos e seculares, no dia-a-dia, e não a granel, no atacado, como tem sido anunciado nos programas neo-pentecostais.

Está chegando o tempo em que o Evangelho será espalhado por toda a Terra, não através de eventos extraordinários, marchas, cruzadas, mas através de gente anônima, ilustres desconhecidos, que ofuscarão o brilho daqueles que se acham indispensáveis na expansão do Reino de Deus, e isso, sem chamar a atenção para si.

Pronto! Falei! Estava entalado...

Viva o novo tempo!

Vocação – LU&TERO com Marcos Botelho


O que você vai fazer o resto da sua vida?
Por que os jovens mudam de curso varias vezes no meio da faculdade?
Qual a diferença entre ocupação, trabalho, carreira e causa?
O que o seu próximo precisa?

Se você tem conta no Youtube se inscreva no canal do LU&TERO

Acesse também o site do Marcos Botelho

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Contextualização ou deformação? Quando o desejo de ser relevantes se sobrepõe à mensagem

Por Samuel Torralbo

Um dos fenômenos da pós-modernidade é o aumento da sensação generalizada da necessidade de contextualização diária. Isto abrange desde a demanda da atualização de bens de consumo (como por exemplo, a atualização constante de celulares, computadores etc.), até a demanda de necessidades subjetivas da vida (como a consciência e comportamentos).

O fato é que, neste mundo de correrias ininterruptas, redes sociais, controles remotos, e alimentação fast food, o relógio tornou-se para muitos uma esteira de exercícios para o ego e caprichos do consumo.

A cobrança pela contextualização constante acontece cada vez mais no campo do inconsciente, porém de forma mais agressiva, condicionando o homem a uma corrida de atualizações para não se sentir o patinho feio da família chamada mundo.

Uma vez que, de forma sintetizada, a contextualização é a necessidade de adaptação por motivos de mudanças e transformações intrínsecas a vida humana, a igreja de Deus certamente seria também desafiada aos processos de contextualizações.

O problema é quando se confunde contextualização com deformação doutrinaria. Infelizmente em nome da contextualização algumas pessoas começam a sacrificar princípios divinos inalteráveis.

Em nome da contextualização, a teologia liberal, relativizou a autoridade da Bíblia, nivelando o evangelho a filosofia e a ciência.

Em nome da contextualização, inúmeros lideres cristãos começam a aceitar a ideia do homossexualismo como prática comum na igreja.

Em nome da contextualização, o evangelho da graça e do arrependimento é vilipendiado diariamente, enquanto a doutrinação da prosperidade cresce com a volúpia do auto engano.

Em nome da contextualização, a obediência aos mandamentos divinos são substituídos pelo mercado mercantilista da fé, incrementado com barganhas, correntes, magias e bruxarias sagradas.

Em nome da contextualização, o culto a Deus, começa a ser substituído pelo culto a personalidade humana.

Em nome da contextualização, a igreja tem procurado copiar estilos de vida do mundo que contradiz o modelo biblico.

Em nome da contextualização, os fundamentos da fé são desvalorizados pelo entretenimento religioso ganancioso, de modo que, a sensação na pós-modernidade é que tudo se torna valido em favor da contextualização.

É certo que a igreja necessita se contextualizar no nível do discernimento dos significados que operam no tempo presente para confronta-los com o Evangelho, a contextualização da comunicação é essencial para o anuncio da mensagem de Jesus, a percepção das motivações, mudanças, e tendências também podem ajudar a igreja na tarefa da evangelização e da própria consciência da dinamica da vida em sociedade. Porém, os fundamentos bíblicos estabelecidos por Deus que determinam a identidade e o significado da Igreja de Deus não podem ser banalizados na busca da contextualização.

Observe que, em todas as metáforas utilizadas por Jesus para comparar os seus discípulos, as figuras sempre estão relacionadas ao significado da “essência” e não do objeto (luz do mundo, sal da terra, etc.).

A contextualização não deve alterar a essência da igreja, mas apenas viabilizar sua missão e relevância entre as mudanças constantes na vida do homem pós-moderno. Sendo que uma das máximas do evangelho encontra-se no significado da oração de Jesus pelos discípulos – “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal”. Jo 17.15. De modo que, é possível ser moderno, sem ser profano. É possível contextualizar sem deformar a fé e a esperança em Cristo Jesus.

***
Samuel Torralbo é escritor, pastor e colunista no Púlpito Cristão

Vi, gostei e estou compartilhando...

Como saber se o seu pastor tem muita unção


Daniel Clós Cesar é professor de história, missionário e ilustrador.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Mentalidade secularizada

"a tudo que se chama Deus, ou objeto de culto"

Ao falar sobre o "mistério da iniqüidade", Paulo descreve a apostasia como uma rebelião "a tudo que se chama Deus, ou objeto de culto" (2Ts 2.4). Um investimento em educação ou mesmo em infra-estrutura não será suficiente para conter o avanço do "mistério da iniqüidade". O que está por trás das graves crises que a humanidade vem sofrendo não é fruto apenas da falta de escolas ou de investimentos em infra-estrutura, mas de um processo de exclusão de Deus e de sua verdade, bem como da irrelevância e do silêncio da igreja diante dos grandes temas que envolvem o ser humano.

Em suas Confissões, Agostinho declara que "fizeste-nos para ti, ó Deus, e nossa alma não encontrará repouso enquanto não descansar em ti". Talvez um dos mistérios centrais de nossa humanidade esteja no fato de que fomos criados por Deus e para Deus, e que somente Deus, por meio da humanidade do seu Filho Jesus Cristo e da presença do seu reino, pode nos devolver o significado de sermos verdadeiramente humanos.

A resposta dos cristãos ao mistério da iniqüidade ou da apostasia é o seu compromisso radical com o chamado de Jesus Cristo. Dietrich Bonhoeffer, pouco antes de sua morte em 1945 num campo de concentração, prevendo os rumos da igreja na Europa, escreveu a um amigo: "Durante estes anos, a igreja vem lutando pela sua autopreservação, como se isto fosse um fim em si mesmo e, conseqüentemente perdeu a oportunidade de pronunciar uma palavra de reconciliação para a humanidade e para o mundo como um todo. Por isso, nossa linguagem tradicional se tornará inevitavelmente impotente e condenada ao silêncio; o cristianismo ficará confinado às orações e à prática de boas obras em relação a nossos irmãos e irmãs. O pensamento cristão, sua palavra e sua organização, precisam renascer a partir dessa oração e dessas obras? Será uma nova linguagem? a linguagem de uma nova justiça e verdade que proclama a paz de Deus com os homens e a chegada do seu reino".

O reconhecimento de que o ser humano, por mais que negue e rejeite o evangelho de Cristo, depende dele para sua redenção e o resgate de sua dignidade, deve nos levar a priorizar sua proclamação como afirmação da verdade e nos conscientizar de que a educação requer, em última instância, um encontro com Deus.

O mistério da iniqüidade é hoje a reação da mentalidade secularizada, que se opõe a Deus e a tudo o que se refere a Deus, numa clara rebelião aos propósitos do Criador, levando as pessoas a dar mais crédito à mentira do que à verdade. O chamado de Cristo nos leva a acolher a verdade em amor e a proclamá-la com clareza e firmeza. A recomendação de Paulo aos cristãos diante da apostasia é para que permaneçam firmes na fé e na salvação em Cristo, guardando as tradições que foram ensinadas pelos apóstolos, certos de que Deus, em seu eterno amor, nos consola e nos confirma em toda boa obra e palavra.

Por Brunos dos Santos

O amor tudo espera, a tara sexual não

Pai, o que é sexo? Pergunta o filho de apenas seis anos de idade. Inseguro e sem graça o pai tentou a seguinte resposta: Bem, sexo é sexo! É quando um rio começa a se aproximar da cachoeira, as águas vão ficando com uma velocidade cada vez mais rápida, até explodirem na queda da cachoeira e depois irem diminuindo lentamente o ritmo da correnteza, até se acalmarem. Sexo é mais ou menos isso, entendeu? Não. Respondeu secamente o filho, e completou a angústia de sua dúvida: Pai, tenho que preencher esta fichinha para uma gincana da escola, só quero saber onde faço o "x", no masculino ou no feminino? O pai olhou para o filho, sem palavras, inconformado com sua precipitação.

O pai e o filho desta história nos colocam frente a uma inevitável realidade, a vida toda vamos conviver com perguntas e questionamentos sobre sexo. Parece um tema sem fim. Está nas obras de ficção, nas teses, nas ruas, na Bíblia, nas mentes, nas piadas, nas poesias, nos jornais, nas propagandas, enfim, o tema é diário e num volume que mal conseguimos absorver.

Os apelos para o dia dos namorados são preenchidos invariavelmente com sexo. As lojas de sex-shop devem estar muito bravas com a massiva concorrência, pois de cada dez, nove vitrines dos shoppings e comércios estão decoradas com mensagens visuais carregadas de insinuações sensuais. São comércios e vitrines por onde passam papai, mamãe, vovô, vovó, enfim, famílias. Mas tudo bem, pensam, pois a sociedade já engoliu como normal que namoro com sexo é como pão com manteiga.

Nesta armadilha você só cai se quiser. Um antigo ditado deixa claro o golpe: O homem usa o amor para conseguir sexo e a mulher usa o sexo para conseguir amor. E como isso acontece? Geralmente com a mais manjada das cantadas que se tem notícia: Você precisa provar que me ama. E a tonta da garota, ou malandra mesmo, cai.

As inseguranças, imaturidades e medos da geração atual podem encontrar redenção exatamente na resistência. Eu sei, é difícil. Já tive de resistir, e muito, fácil não foi. Lhe garanto, valeu a pena. Ao negar o sexo no namoro o amor ganha a oportunidade de responder se ele é de fato amor. Afinal o amor, como bem ensinou Paulo em I Coríntios 13, tudo suporta e tudo espera. Mas só o amor, porque a mera tara sexual nada suporta, muito menos espera. E uma tara incontrolável jamais suportará as lutas de um futuro lar e muito menos as exigidas esperas por que passam os sonhos de toda família. Pense nisso, é seu futuro e felicidade.

Toda armadilha é armada para prender um alvo. Resista e evite tal armadilha. Seu futuro lar merece a liberdade do amor com todos os benefícios do afeto e do sexo, da alegria e da paz, do trabalho e da recompensa, do amor com sexo e do sexo com amor.

Paz!

Esctiro por: Pr. Edmilson Mendes

Fonte: GUIA-ME

Evangelho de benefícios e baixo custo

Segundo os experts da área empresarial vivemos a era da concorrência. Uma época em que os produtos e os serviços são praticamente idênticos. Num contexto em que a globalização promoveu a similaridade dos preços e da qualidade. O fator diferencial para o sucesso das empresas, então, é a excelência na prestação de serviços e os benefícios a mais que são oferecidos aos clientes.

No ramo eclesiástico, atualmente, existem tantas religiões espalhadas pelo globo terrestre cuja soma desconheço; deuses que ignoro e rituais que nem imagino.

Nesse cenário de concorrência e variedades religiosas, como fazer para atrair mais seguidores? Como arrebanhar mais fiéis? A resposta vem dos especialistas do ramo empresarial: Reduza os custos. Ofereça benefícios.

A técnica adotada pelas empresas para vender seus produtos atualmente passou a ser utilizada por algumas instituições religiosas para arrebanhar fiéis. É isso mesmo. Aquilo que Pedro predissera (II Pedro 2:3) realmente está ocorrendo: O evangelho – para muitos – transformou-se num negócio.

O educador Lourenço Stelio Rega, em artigo publicado na Revista Eclésia diz que “(…) nestes primeiros anos do terceiro milênio, a fé cristã está entrando pelo mesmo principio básico da lei de consumo – obter as maiores recompensas por meio dos menores custos. E se não for possível conseguir as dádivas, busca-se por discurso compensadores que possam substituí-la”.

Lourenço está completamente correto, afinal é evidente a ocorrência e a proliferação dessas duas características dentro do falso evangelho contemporâneo: Benefícios terrenos e baixo custo aos fiéis.

Não é necessário muito esforço para perceber tal situação. Veja-se, por exemplo, as palavras de determinado “gerente eclesiástico”(ao contrário de Pastor) ao ser entrevistado em uma das maiores revista evangélicas do país. Ele defende uma teologia onde a penúria pode não ser fruto do pecado, mas certamente o é falta de fé. “Nós não fomos criados para a pobreza. É heresia pregar que o crente deve ser feliz ganhando salário mínimo”.

O baixo custo no âmbito do evangelho é uma chamada adicional para aqueles que não querem compromisso com o Reino de Deus. Renunciar alguma coisa, nem por brincadeira. O que importa é o baixo custo. Sem essa de obediência e arrependimento.
Ser cristão, levando em consideração somente os benefícios dessa vida não pode e nem deve ser o nosso principal alvo.


Segundo a Bíblia, “se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”. É exatamente por causa dessa teologia mercantilista e ilusória que Paulo Romeiro denominou de “Geração de Decepcionados” aquele grupo de pessoas que se decepciona com evangelho tão logo vêm que os benefícios imediatos que os haviam prometido não se concretizam em suas vidas.

Esse evangelho de benefícios leva muitas pessoas a uma peregrinação de igreja em igreja, em busca daquela que lhe ofereça mais e mais. Acontece, então, que após tempos e tempos de falsas promessas e benefícios não efetivados, pessoas há que desanimam da fé, da igreja e até mesmo de Deus; atribuindo a Ele o fracasso de suas vidas por não terem recebido a prosperidade que esperavam e que haviam prometido.

Vidas machucadas, feridas e apostatas da fé que criam escudos protetores. É o medo de serem enganadas novamente, de que tomem mais uma vez seu dinheiro em troca de promessas com as quais Deus nunca se comprometeu.

Cristo não nos chamou para sermos pobres, tampouco ricos. Ele nos chamou para sermos salvos. Para fazermos partes do seu Reino. É óbvio que Deus é o dono do ouro e da prata e pode perfeitamente fazer prosperar cada um dos seus filhos. O que não podemos é fazer dos benefícios acessórios a causa principal para aceitarmos a Cristo, ou seja, tornarmo-nos cristão de olho nas bênçãos materiais.

Jesus foi bem enfático acerca desse assunto, segundo ele “Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Note-se que Cristo disse “todas estas coisas” vos serão acrescentadas. Ele não disse, como se prega por aí, “todas as demais coisas”, muito menos “todas as coisas” vos serão acrescentadas. O Mestre utilizou o pronome “este”, referindo-se àquilo que ele acabara de citar, qual seja: sobre o que comer, beber e vestir. Isto é, as coisas essenciais para a vida humana.

Portanto, Deus está mais interessado na nossa relação com Ele do que na nossa relação com os bem materiais. Ele tem mais prazer na nossa vida espiritual do que no tamanho da nossa casa. Em outras palavras, o objetivo principal do evangelho é a SALVAÇÃO DE TODO AQUELE QUE CRÊ. O resto, é resto!

Escritor por: Valmir N. Milhomem
(advogado, editor do blog Como Viveremos, e colunista no Púlpito Cristão)

sábado, 11 de junho de 2011

Trecho de um bate-papo sobre louvor e adoração

por Zé Luís


-Não sei... o que é realmente sincero? Agora, tudo me parece artificial, forçado. Vejo-os levantarem as mãos, lacrimejando com olhinhos brilhantes, trejeitos, um sermão decorado, previsível. Até mesmo o que chamam de espontâneo.

-Afinal: o que te preocupa? O que eles fazem ou a forma correta, na qual essas coisas são feitas de forma legítima?

-Desculpe, Mestre. Depois de tantos anos crendo que uma coisa é genuína, descobrir que tudo poderia ser uma encenação, que muito – ou quase tudo – que eles declaram, nem de longe, é vivido...basta conhecê-los para descobrir a grande verdade: uma mentira...

-Deixa que Eu cuido disso, ou você sabe melhor do que eu cuidar da existência humana? Olhe ali, vindo em meio a neblina. Aprenda com ele...

Olhei e vi um ancião envergado pelo tempo atravessar a bruma. Quanto mais se aproximava, mais jovem parecia, e diante de mim, era apenas um menino. Via-o através da penumbra e o sangue que o cobria parecia de um tempo diferente: quando o vi, estava velho, sujo de sangue seco, que sabia ser de muitos homens. Mas de perto, era um belo e límpido garoto, embora nele repousasse uma imponência rara, só visto nas almas inexplicavelmente nobres, havia ferocidade e tranquilidade naquele olhar e passou por mim como fantasma, sentando-se numa rocha, contemplando o pasto imenso como se fosse eterna novidade, observando as ovelhas de seu pastoreio, admirado com tudo que o cercava.

Sozinho, exercia seu ofício, cuidando das ovelhas, levando-as ao riacho, desenroscando-as dos espinheiros, mantendo-as longe dos predadores naturais.

-Aproxime-se...disse o Mestre – Está ouvindo?

-Ouvindo o que?

-Mais perto...ouça.. ele susurra...

O menino balbuciava uma canção, tocando sua pequena harpa, e seus olhos molhavam suas sardas. Não era tristeza, estava profundamento emocionado, mas não havia ninguém para que admirasse suas lágrimas, nem ouvir seu cântico: ele cantarolava admiração, ele exprimia com um cântico uma profunda e íntima devoção, e se permitia as vezes cantar mais alto, ou dançar alegre entre os cordeiros indiferentes de seu rebanho.

“Nada sinto falta, pois como sou pastor delas, o Senhor é o meu...” - solfejava desafinado enquanto erguia os braços aos céus azuis e quentes, como um menino graceja para o próprio pai.- “Como faço ao cuidar com zelo de meus bichinhos, assim faz Tu comminha vida...”

-Quis que conhecessem essas músicas. Ele compôs várias)... gostei muito do som delas, são muito boas concorda? Por isso, resolvi perpetuá-las.

-Confesso, Mestre, que ouvir ele cantar dessa forma me emocionou de uma forma diferente...

-Envolveu você, não é? Quando o cântico é legítimo, a coisa funciona assim, mesmo sem público, sem arranjo, sem produção pirotécnica. Não que eu me importe ou deixe de me importar com isso... não é essencial.

-Mas parecia tão simples na boca do menino...

-Sim...mas não esqueça que a canção não nascia na sua garganta: vinha de um lugar secreto, que só pode ser aberto por quem está realmente grato, ou admirado. Ele não enxergava a criação sem conseguir me ver na autoria Dela, é assim que Eu queria ser visto: ser reconhecido por algo que fiz para vocês, e ser apercebido pelos motivos que me levaram a isso... Ser louvado pelo que fiz para vocês, e adorado pelo Amor que tenho em minha essência. Outra: não se atente para a aparência de menino: nele repousa um rei que tem o coração segundo o meu agrado...

-Essa maneira de adoração e louvor me parece tão simples, tão acessível, tão fácil de alcançar...

-Sim...mas nela não cabe hipocrisia, mentiras... imagine a vergonha desses cantores se soubessem que se põem na minha presença mas esquecem que Eu estou vendo que fazem por público, por aplauso, dinheiro...

-Creio que seja capaz de Te louvar e adorar assim... o som de Davi me contagiou...

-O problema está no instante em que você for reconhecido pelos outros com aplausos, apenas por ter rasgado sua alma em minha presença...

-O Senhor que me livre...

-Que assim seja, pra isso servem essas quedas que eu permito, e que intimamente vocês escondem, abafam, ocultam daqueles que os bajulam com seus aplausos...

-Duro ouvir isso, Pai...

-Se houvessem outros remédios eficazes e menos dolorosos, certamente, Eu os teria aplicado. Eu tenho os séculos dos séculos de experiência com vocês. Sei o que faço...

Vi no Cristão Confuso, gostei e estou compartilhando.

Cover da Damares canta Sabor de Mel


Vi no blog Cristão Confuso

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Som Alto: igrejas evangélicas lideram ranking de poluição sonora em Fortaleza

Segundo o levantamento realizado pela Semam, 121 locais foram autuados em Fortaleza, neste ano.

De janeiro a abril deste ano, a Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam) autuou 121 estabelecimentos acusados de poluição sonora em Fortaleza. Deste total, 56 são igrejas evangélicas, que ocupam o primeiro lugar na lista dos locais que recebem maior número de reclamações por conta do problema. Em seguida aparecem os bares, com 45, as caixas de som de veículos, 22 e os restaurantes, 15.

Em grande parte dos casos, os flagrantes só podem ser feitos a partir da ajuda da população, através de denúncias. Hoje, para atender toda a Capital estão disponíveis apenas 22 fiscais que realizam fiscalizações diariamente, inclusive nos períodos considerados críticos, como nas madrugadas das sexta-feiras e dos sábados.

O levantamento da Semam revelou que o Centro, a Aldeota e a Maraponga, são os bairros onde aconteceram o maior número de autuação, 36, seguidos pelo Bom Jardim e Messejana com nove autuações cada. Segundo o assessor de fiscalização da Semam, Júlio César Costa, apesar do número considerado ainda alto, a situação referente à poluição sonora em Fortaleza melhorou se comparado aos anos anteriores. "As ações de fiscalização são bastante importantes, mas são as iniciativas relacionadas à educação e à conscientização que merecem destaque, já que é uma maneira de prevenir o problema e assim evitar o incômodo e os prejuízos", enfatiza.

Sobre as igrejas evangélicas, que hoje são as principais responsáveis pela poluição sonora, Júlio César informa que há uma lista com mais de 700 locais apontados pela população reclamante. Conforme o assessor, na tentativa de entrar em um acordo com as instituições religiosas, a Semam estará enviando um comunicado com informes legais e agendará uma conversa com cada igreja para orientar e esclarecer sobre a situação. Caso a lei não seja respeitada, os estabelecimentos poderão sofrer penalidades.

"A maioria das igrejas não possui estrutura acústica adequada e isso prejudica bastante. É preciso entender que não estamos interferindo na liberdade da prática dos cultos, estamos apenas querendo que a lei seja cumprida e que ninguém seja prejudicado", diz.

Júlio César explica que o processo de acompanhamento com relação à ocorrência de poluição sonora tem início com a abertura de uma ordem de serviço, em seguida os ficais vão até o local para realizar a medição dos decibéis e autuam, se necessário, o estabelecimento.

Apreensões

A operação é sempre acompanhada por agentes da Companhia de Policiamento Militar Ambiental (CPMA) que pode apreender o equipamento e encaminhar o responsável à delegacia. Além disso, o culpado pode receber uma multa de até R$4 mil como punição.

Para evitar esses tipos de transtornos e ainda não causar prejuízos ao meio ambiente, é importante que a população esteja atenta aos horários e aos decibéis permitidos por lei.

Em logradouros públicos, de 6h às 22h e de 22 às 6h é permitida a emissão de 70 e 60 decibéis, respectivamente. Na residência do reclamante, de 6h às 22h é de 70 decibéis e de 22h às 6h de 55 decibéis. Neste caso, as reclamações são referentes, na maioria das vezes, ao som eletrônico. A respeito dos paredões de som, a Semam diz que cada vez menos se vê os carros desfilando nas ruas e que tal situação foi possível devido à intensificação das fiscalizações.

Fonte: Diário do Nordeste

Editor do Blog:

As igrejas em sua maioria abusam realmente com seus sons estrondantes e que em muitas vezes os músicos também tendem a aumentar o máximo que podem os seus instrumentos. Em contra-partida muitas das denúncias são feitas por parte de pessoas que simplesmente têm aversão à palavra que é pregada ou a música que é entoada.

Que tem muito crente chato, que extrapola na barulheira, e que as vezes chegam a quase estourar os ouvidos dos próprios irmãos... Isso não podemos negar, é fato. Creio que como cristãos, devemos nos policiarmos quanto a questão, que é lei e que deve ser cumprida. Fazendo assim, nossos ouvidos estarão sempre saudáveis e não estaremos sendo Crentes "fora da lei".

Nossas orações e louvores são sempre ouvidos pelo Senhor de nossas vidas. Nosso GRITO, esse deve ser na alma, ansiando sempre pela GRAÇA de nosso Deus. A nossa pregação, ainda que com fervor, e claro na verdade do Evangelho, sejam sempre "suave" aos ouvidos dos necessitados da Palavra. Que a nossa vida e o nosso testemunho permaneçam sempre em Cristo o autor e consumador de nossa fé.

Verdadeiros cristãos se comportam sempre com decência e honram sempre a Palavra de Deus.

Graça e Paz...
Abraço à todos.

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