quarta-feira, 30 de novembro de 2011

12 dicas àqueles que precisam mudar de igreja


Por Renato Vargens

Tenho recebido emails de todo Brasil de irmãos insatisfeitos com suas igrejas locais. Na verdade, estou surpreso com o número de pessoas que desejam mudar de igreja, isto porque, descobriram através das Escrituras que suas comunidades estão chafurdando em heresias neopentecostais. Nesta perspectiva, resolvi oferecer àqueles que me leem, algumas dicas de como descobrir se a igreja que deseja se filiar é de fato uma igreja saudável.

1- Esta igreja é uma igreja que valoriza a exposição e pregação das Escrituras?

2- Esta igreja valoriza o estudo bíblico e a Escola Bíblica Dominical?

3- Esta igreja é dirigida por um colegiado de presbíteros ou por uma liderança composta por homens idôneos?

4- Esta igreja fala mais do Reino de Deus do que dinheiro?

5- Esta igreja prima pelas Escrituras em detrimento ao entretenimento?

6- Esta igreja é missional?

7- Esta Igreja não é exclusivista? Por acaso os pastores se acham a última Coca-cola do deserto?

8- Esta Igreja fundamenta sua fé exclusivamente nas Escrituras?

9- Essa Igreja é transparente financeiramente?

10- Nessa igreja o ensino do pastor pode ser questionado?

11- Nessa igreja a Bíblia vale mais que a experiência?

12- Nessa igreja os ensinos bíblicos valem mais do que a palavra do pastor?

Caro amigo, se a maioria das repostas que deu foi não, infelizmente a igreja que escolheu não é uma igreja saudável.

Pense nisso!

Pastor, conferencista internacional, plantador de Igrejas e escritor com doze livros publicados e dois no prelo. É também Diretor da Scrittura Produções, colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes, editor do site www.renatovargens.com.br e pastor presidente da Igreja Cristã da Aliança em Niterói.

Embriagados da fé: eles só querem bênçãos, festa e mais bebida

Por Antognoni Misael

Século XXI. Teleguiados de unções no ciberespaço. Profecias bombásticas em canais de televisão. Jesus está voltando! “Ops! Tenha Calma. Estou comprando um Apartamento na zona da benção, estou financiando meu Kia Cerato, além disso, meu investimento no ministério do Pastor Moris Cerullo ainda deve gerar um lucro de 500% – acha que Cristo virá antes de cumprir seu propó$ito em minha vida?”

De uns tempos pra cá uma chuva de “álcool herético” tem embriagado muita gente. Pessoas tem bebido de um tipo de absinto composto de uma mistifório de teologia da prosperidade, “pietismo moderno”, neopentecostalismo e extravagância anti-lucidez. A bebida é forte! Embriaga, derruba, leva a lama! Faz com que o cara perca as estribeiras.

Não há mais centralidade, direção, certezas, conceitos, doutrina. Mas há um estado de busca incessante por um reino construído por tijolos farisaicos. Um reino onde se busca “o aqui e o agora”, onde os milagres devem acontecer segundo a intensidade de adoração, onde as riquezas valem mais do que o livrança do inferno, onde o conceito de graça tem sido adulterado por uma tal de “confissão positiva”, onde a adoração retrocedeu ao lugar geográfico, onde a centralidade de Cristo anda dividida entre os supostos “Homens de Deus” (redutos de poder), onde os templos gigantes, recalcados por luxo significam a aprovação divina por tal ministério, onde a Verdade tem se diluído em numa bebida contaminada por mentiras de promessas e milagres.

Os embriagados odeiam a leitura bíblica. Preferem pular e cantar, decretar vitórias; ouvir testemunhos e contar as experiências pessoais que tiveram (com Deus??). Os de sintomas mais agudos ainda insistem em proclamar que “o Brasil será (é) do Senhor Jesus” e vivem num êxtase gospel causado pela felicidade de seus ídolos estarem diariamente na Globo cantando louvores ao a Jesus: – “Estamos crescendo numericamente! Estamos ganhando os meios de comunicação para o Senhor Jesus! Aleluia, Deus é Fiel!”

Seus repertórios estão sempre atualizados, de “Restitui a Ressucita-me”, cantam sem saber o que estão dizendo, relativizam a verdade, além de terem um ecletismo assombroso quando conseguem ouvir os Sermões divergentes (Hernandes Dias Lopez versus Valdemiro, por exemplo) e ver naturalidade em seus pensamentos na desculpa de que ambos falam de Deus. A bebida fecha as pálpebras para a Verdade. Isso é grave!

Os embriagados querem mais absinto. Querem materializar o próprio Deus. Eles querem ter experiências profundas, mas esquecem da simplicidade devocional, super-enfatizam os dons, as curas, mas titubeiam na compaixão, piedade, e amor ao próximo. Querem ver a Deus e esquecem de ser imagem Dele; querem abraçá-Lo, beijá-Lo…Querem ser carregados no colo, querem sentir as mãos de Deus, querem chamá-lo de paizinho e acaricia-Lhe o rosto dizendo: Jesus como tu és lindo! Querem extravasar em suas adorações! Querem se desesperar por Ele, querem perder o sono por Ele! (Obs: tais expressões de anseio foram retiradas de várias canções atuais)

Os embriagados detestam a defesa da fé. Acham uma perca de tempo conhecer os atributos e Deus e seus desígnios. Atropelam as recomendações no uso de dons (profecias e línguas), ignoram a reprovação do amor as riquezas, da idolatria, a admoestação da ordem no culto, da adoração como estilo de vida e insistem em continuar bebendo, bebendo…

Se você anda ingerindo tal absinto, ou algum dia o fez, tem a orpotunidade de sair desse estado de dependência. Conheça a Graça de Deus! Liberte-se de julgo da mentira! Liberte-se dos falsos pastores, da falsa doutrina. Seja um sóbrio na fé e na adoração!
Beba da Água da Vida! Jesus!
***
Antognoni Misael é músico, historiador, servidor público e abstêmio deste evangelho podre pregado pelos gurus da prosperidade.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

E se Deus te presentear com a derrota?

Por André Sanches

Hoje vemos muitos dando uma grande ênfase na vitória como sendo um referencial perfeito para indicar as pessoas que servem a Deus de verdade e são abençoadas por Ele. Os vencedores são os abençoados, não os perdedores. Os ricos são os abençoados, não os pobres. A fé vencedora é dos que venceram situações e não dos que perderam. O problema é que o referencial humano sobre a vitória está bem longe do referencial que Deus tem dela. É evidente que o Senhor é um Deus que dá a vitória aos seus filhos, mas a plenitude da Sua ação não se dá apenas em ambientes onde o ser humano enxerga a vitória.

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego estavam diante do tirano rei da Babilônia, Nabucodonosor. Esse rei, loucamente, manda construir uma imagem para que todos a adorassem. Esses três desobedeceram a ordem e foram chamados para uma conversa particular com o rei. A resposta desses jovens ao rei é que nos mostra algo surpreendente sobre a vitória:

“Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das suas mãos, ó rei. Mas, se ele não nos livrar, saiba, ó rei, que não prestaremos culto aos seus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que mandaste erguer” (Dn 3:17-18 – NVI).

O que chama a atenção é que esses jovens criam que Deus tinha a escolha de livrá-los ou não. Essa atitude deles não era uma atitude de covardia ou de resignação, mas de fé plena em Deus acontecesse o que acontecesse. Se eles morressem queimados, morreriam em obediência e pleno exercício de sua fé. Humanamente, talvez seriam chamados de derrotados, mas espiritualmente seriam vitoriosos. Eles não viam na vitória a base de sua fé, mas apenas no cumprimento da vontade de Deus, seja ela qual fosse. Eles confiavam na direção do Pai em todas as situações.

Assim, as circunstâncias não tinham o poder de destruir a fé deles. A vitória era bem vinda, mas se fossem derrotados (humanamente falando), mesmo assim morreriam exercendo plenamente a obediência à vontade do Pai e, portanto, seriam vitoriosos diante de Deus.

Agora, a questão é nossa: E se acontecer a nossa derrota? Continuaremos firme na fé em Deus? Estamos dispostos a exercer a fé seja no “sim” seja no “não”?

A vitória verdadeira está em, através da nossa vida, o nome de Deus ser glorificado! E isso pode acontecer na nossa vitória ou na nossa derrota!

Creia em todas as situações!

André Sanches - Esboçando Idéias

sábado, 26 de novembro de 2011

Pastor do sertão cearense faz apelo aos telepregadores da prosperidade

Nosso Irmão Conterrâneo, Homem de Deus, desabafa e faz apelo aos Prospregadores da TV. E lança o desafio para que invistam na propagação do VERDADEIRO, PURO e SIMPLES EVANGELHO. Confira o vídeo:

Divulgação do vídeo no Blog do Ciro

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Qual o preço do Evangelho?

Digão

Conta-se que, certa vez, um empresário estadunidense visitou madre Teresa de Calcutá, na Índia. Ao vê-la cuidando dos leprosos, inclusive dando banho neles, exclamou:

- Minha senhora, eu não faria isto que a senhora está fazendo nem por um milhão de dólares.

Ao que Madre Teresa respondeu:
- Nem eu meu filho.

Neste mundo capitalista, madre Teresa ensinou a lição que todos teimamos em não querer aprender: as coisas de Deus não podem ser quantificadas monetariamente. Afinal, tratamos de verdades eternas, não fixas no tempo. Não podem ser entendidas como meios de produção (para os marxistas) ou commodities (para quem é chegado num neoliberalismo). Não podemos colocar preço nelas sob pena de reduzir o objeto a uma coisa tangível. Afinal, não há preço que pague sabermos que somos usados por um Deus transcendente e imanente, mesmo sendo nós tão falhos e limitados.

Mas não são todos que pensam assim. Em nosso revival medieval que tomou para si o nome de “igreja evangélica”, tudo tem preço. Oração, pregação, testemunho, louvor. Tudo tabelado. E o povo paga com toda a alegria possível. Em seu engano, as pessoas freqüentadoras do neomedievalismo pensam que agradam a Deus, pagando aos profetas de Baal para que eles lhes acalentem a alma preguiçosa e pervertida com palavras de inspiração e ânimo. Anseiam apenas uma mensagem no estilo de Lair Ribeiro, mas com mais termos religiosos no meio, coisa que os profetas de Baal fornecem com todo prazer, mediante o suficiente pagamento.

Mas isso não pode ser confundido com evangelho. Pregar o evangelho significa, antes de tudo, vivê-lo, para que seu anúncio não caia na vala comum da hipocrisia. Porém, quando se quer colocar preço no anúncio do evangelho, “resolve-se” este problema, coisificando-o e, assim, tornando-o uma coisa externa ao seu pregador. Ao ser tabelado, este “novo” evangelho já não faz mais parte de quem prega, e não precisa fazer parte de quem o ouve. Torna-se, assim, apenas uma mensagem de auto-ajuda, um objeto, um bibelô.

O livro de Atos, no capítulo 8, conta a história de Simão, um mágico que uniu-se à igreja primitiva. Ao ver o poder de Deus através dos apóstolos, ofereceu dinheiro para também partilhar deste poder. A resposta de Pedro (At 8.20-23), rejeitando o dinheiro e pregando o arrependimento, seria impensável na boca dos profetas de Baal de hoje. Pelo contrário, agradeceriam o “investimento no ministério”, testemunhariam no programa de TV da madrugada (reprisado no sábado de manhã) e ainda dariam um cargo eclesiástico para Simão!

Ao escrever sua 2ª carta aos irmãos da igreja de Corinto, Paulo os advertiu de uma maneira contundentemente atual:

pois, assim como Eva foi enganada pelas mentiras da cobra, eu tenho medo de que a mente de vocês seja corrompida e vocês abandonem a devoção sincera e pura a Cristo. Porque vocês suportam com alegria qualquer um que chega e anuncia um Jesus diferente daquele que nós anunciamos. E aceitam um espírito e um evangelho completamente diferentes do Espírito de Deus e do evangelho que receberam de nós. Eu não acho que tenho menos valor do que esses tais “superapóstolos”! (...) Quando anunciei a vocês a boa notícia de Deus, fiz isso completamente de graça. Eu me humilhei para engrandecer vocês. Será que houve algum mal nisso? (...) pela verdade de Cristo, a qual está em mim, eu garanto que ninguém, em nenhum lugar da Acaia, tirará de mim este orgulho de anunciar o evangelho sem cobrar nada. (...) O que estou fazendo agora vou continuar a fazer a fim de evitar que aqueles tais “apóstolos” tenham motivo para se gabar e dizer que fazem um trabalho igual ao nosso. Aqueles homens são apóstolos falsos e não verdadeiros. Eles mentem a respeito dos seus trabalhos e se disfarçam, apresentando-se como verdadeiros apóstolos de Cristo. E isso não é de se admirar, pois até Satanás pode se disfarçar e ficar parecendo um anjo de luz. Portanto, não é nada demais que os servidores dele se disfarcem, apresentando-se como pessoas que fazem o bem. Mas no fim eles receberão exatamente o que as suas ações merecem (2Co 11.1-5, 7, 10-15, NTLH).

O evangelho verdadeiro não tem preço, justamente porque foi dado por um Deus que já nos tem provido tudo. Aqueles que insistem em colocar preço no anúncio, tabelando contribuições e “investimentos ministeriais” são, conforme diz explicitamente a Bíblia, mensageiros do diabo. E aqueles que os apóiam alegremente, servindo aos seus cassinos espirituais (mesmo que tenham nome de “ministério”) e levantando imprecações contra quem defende a Verdade (ou “blogueiros do diabo”, conforme definição de um dos arautos do falso evangelho de Baal) também partilham de sua natureza maligna, necessitando urgentemente de arrependimento e conversão.

Poderia encerrar aqui pedindo para que Deus tenha misericórdia da igreja evangélica. Em vez disso, peço a Deus para que Ele salve, dentro das igrejas (evangélicas e católica), aqueles que são Seus, deixando a estrutura religiosa para trás, para servir de abrigo aos abutres e às hienas sedentas de dinheiro, glória e poder, à semelhança do pai infernal deles (Jo 8.44).


Rev. Digão crê num evangelho sem preço, junto com o autor deste Blog e a turma do Genizah.

Fonte: Genizah

A relação entre os Gremlins e a música evangélica

Por Renato Vargens

Na década de 80 houve um filme (veja vídeo abaixo) que fez grande sucesso entre a garotada. Gremlins é o seu nome! Bom, para os mais novos que nunca ouviram falar num Gremlin deixe-me explicar:

Os Gremlins eram bichinhos que se caracterizavam por duas maneiras: A primeira são os Mogwai, que seria o estágio infantil destes seres, no qual são quase inofensivos, e o segundo os Gremlins, que são muito perigosos. No filme existem algumas coisas que não podem ser feitos com um Gremlin. A primeira é que a luz não deve ser administrada diretamente a eles, pois a odeiam: não se deve dar a luz do sol, sob o risco de ser morto. A segunda é que eles nunca devem entrar em contato com a água, pois quando isso ocorre com um Mogwai, saem bolas de pelos de suas costas, e assim ele se reproduz, em cópias parecidas, porém, mais travessas proporcionando com isso enormes problemas.

Caro leitor, sabe que as vezes eu tenho impressão que alguns músicos evangélicos são como os Gremlins? Só que em vez de se multiplicarem tocando na agua, se multiplicam ouvindo música de péssima de qualidade. Ora, vamos combinar uma coisa? O que tem de música ruim sendo tocada nas Igrejas evangélicas, não tá no Gibi! Confesso que as vezes ao ouvir algumas dessas canções sinto vontade de chorar! Pra inicio de conversa as letras são horrorosas, a melodia pobre e o ritmo pra lá de brega, aí meu caro, a coisa complica não é verdade?

No filme de Hollywood a única coisa que podia EXTERMINAR os Gremlins era o brilho da luz do sol. Os bichinhos causadores da destruição alheia odiavam os raios solares.

Prezado amigo, sabe de uma coisa? Da mesma forma que a luz trouxe libertação àqueles que sofriam os ataques dos bichos da maldade, tenho impressão que a única coisa que pode acabar com essa onda de terror na musica evangélica brasileira é a iluminação das verdades cristãs mediante a exposição das Escrituras.

Isto posto, pelo bem da igreja e pela saúde dos nossos ouvidos, voltemos a Palavra e cantemos as Escrituras!

Soli Deo Gloria!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Faz descer o Nardo!

Mais um vídeo bem humorado, que mostra como o não-crente interpreta as "canções" evangélicas non-sense. Confira!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Canções evangélicas que não consigo cantar.


Por Renato Vargens

O surgimento da denominada música gospel nos fez esquecer de algumas canções extremamente relevantes. Por acaso, você já se deu conta que em nossas igrejas não cantamos mais sobre o céu, sobre o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, sobre a graça imerecida, sobre conversão, sobre perdão de pecados, e outros temas mais? Pois é, lamentavelmente, ao contrário disto, nossa hinologia está repleta de expressões simplistas, onde temas como chuva, milagres, bênçãos, vitória e prosperidade se fazem presentes.

Há pouco ouvi uma canção, do Ministério de música "Toque no Altar" que dizia:

"Onde era tristeza se verá
A dupla honra me ornar
Com boas novas proclamar-lhe
Uma nova história celebrar
É chegada a minha hora
Meu silêncio já acabou
Ouça o som da minha grande festa
Eu vou Viver uma virada
Em minha vida, eu creio
Eu vou viver uma virada
O que eu achava estar perdido
E tinha desistido de sonhar
Meu Deus já decretou este é o meu dia
Minha virada festejar"

Caro leitor, repare que a canção em questão é extremamente antropocêntrica, cujo objetivo final é promover a satisfação do cliente. Se não bastasse isso, o ministério em questão é expert no assunto de criar canções cujo foco PRINCIPAL é o prazer do homem. Um exemplo claro disso, é a música “restitui” onde a ênfase primordial encontra-se na realização pessoal através da ação de um Deus cujo atributo principal é obedecer as ordens de seus filhos.

Ah! Que saudade da boa música, ministrada, cantada, com unção, cujo interesse era simplesmente engrandecer o nome de Deus! Que saudade, do louvor apaixonado, que brotava do peito dos adoradores como um grito de paixão e amor.

Definitivamente a coisa está feia! Minha oração é que o Senhor nosso Deus nos reconduza a sala do trono e que lá possamos adorá-lo integralmente entendendo assim, que a glória, o louvor, a soberania pertence exclusivamente a Ele.

Pense nisso!

Título original: Canções evangélicas que não consigo cantar. Parte 2

Dr. Falacious, O Patriarca

Os parceiros do Fala Sério Varão TV, lançaram um novo personagem, é o Doutor em Teologia, Patriarca, Sumo Sacerdote do Século XXI, Oráculo, o representante da Cristandade, ele... Dr. Falacious! Confira:


Thiago Fonseca e Michael Nasser do Fala Sério Varão

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Eu quero amigos! Chega de “irmãos”

Por Pr Wilson Porte Jr.

A amizade é um tema pouco tratado no meio cristão. Pare e pense em quantos livros você já leu sobre amizade cristã. São raros. Estamos tão acostumados em chamar os outros de “irmãos” que esquecemos que também precisamos de amigos.

No começo até imaginamos que, se temos irmãos, logo, temos amigos. Todavia, no primeiro pântano da amargura, percebemos que falta-nos amigos que chorem com a gente e estendam a mão para nos tirar de lá. Como pastor, tenho percebido cada dia mais a necessidade que as pessoas têm de encontrarem amigos. Estão cercadas de “irmãos”, mas dificilmente encontram neles algum amigo. Estranho, não é? Por quê isso?

Às vezes, penso ser por causa da superficialidade que ronda o ambiente cristão em geral. Muitos estão apegados à costumes e gírias cristãs (ex.: A Paz, irmão!… Na bênção?!… E aí, bênção?!), que, em essência, não significam absolutamente nada, que não, demonstrar que um ou outro é cristão. Me perdoem, mas eu detesto estas gírias e costumes. Se algum dia me virem as usando, estejam certos que eu surtei, enlouqueci, ensandeci.

Por exemplo, eu sei que alguém é meu irmão quando ele chega para mim e diz: “A paz, pastor!”… Opa, imagino que esse seja meu “irmão na fé”. Ou, quando estou comprando algo, e a moça do caixa me diz: “Deus abençoe o senhor”, daí penso: essa também é minha irmã em Cristo. Cenas assim acontecem sempre. Aparentemente, tenho uma grande família de “irmãos” e “irmãs”, que não sabem onde eu moro, como me chamo, minhas tristezas, minhas alegrias. Às vezes penso que o jargão “irmão” é igual ao “companheiro” do PT. Se chama todo mundo de “companheiro” sem se pensar no que se está dizendo.

Creio que Jesus, com seu exemplo, nos ensina muito sobre amizade e companheirismo. Jesus decidiu cercar-se de pessoas que o trairiam, negariam, e abandonariam. Ele sabia de tudo isso. Mesmo assim, ele decidiu.

Jesus não ficou esperando que as pessoas viessem procurá-lo para uma amizade. Ele não esperou que alguém o notasse, que alguém puxasse papo, que alguém se preocupasse com ele. Antes, ele decidiu ir e notar, puxar papo, se preocupar com pessoas de dentro e de fora de seu convívio. Se você quer ter amigos, vá e faça-os! Outro erro, é entendermos que amizade significa ter alguém que se preocupe com você. Totalmente anti-bíblico! Amizade significa você decidir se preocupar com alguém. Quando isso acontece, começasse uma amizade.

O cristianismo e a amizade cristã têm mais a ver com você dar do que receber, fazer do que esperar que façam, amar do que esperar que lhe amem, se preocupar do que esperar que se preocupem. A amizade cristã está sempre voltada para o próximo! Jesus disse que ele:

Não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos … Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos... tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer. (Mc 10.45 e Jo 15.13-15)

Tendo estas palavras em mente, sejamos como Ele! Não nos esqueçamos que amizade cristã tem a ver em servir alguém hoje, e não esperar que alguém nos sirva. Saia! Sirva! Preocupe-se! Ame! Solidarize-se! Siga os passos de seu Mestre. Faça isso. Só não fique parado esperando que alguém se lembre de você e faça algo por você. Isso, pela graça de Deus, poderá ocorrer. Só não se esqueça que, amizade, aos olhos de Deus, tem mais a ver com o que você está decidindo fazer por alguém hoje (um telefonema, um passeio, uma conversa sincera) do que com o fato de ninguém estar se lembrando de você.

Chega de vivermos apenas como “irmãos”. Sejamos amigos, e verdadeiramente irmãos, de carne (pois comemos do mesmo “pão” que desceu do céu) e de sangue (pois estamos lavados e perdoados pelo, agora, nosso grande Amigo!).

Fonte Blog Fiel

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O Crente Total Flex


Por PCamaral

Quando Jesus me fez o convite para fazer parte da família de Deus, no inicio fui meio que relutante, mas logo cedi ao chamado do Senhor e comecei a congregar na Igreja que estou até hoje. O que me alimentou nesse tempo todo? A Palavra de Deus!
Este é o combustível, o alimento espiritual do crente em Jesus Cristo, salvo pelo seu sangue, a Sua Palavra, e ela é única.

Infelizmente, talvez, eu, e você que lê este artigo, e outros poucos, sejam exceção neste mundo “Cristão Gospel Flex”.

Falo isso porque constatei, durante estes anos todos, um tipo de crente que está na moda: “O Crente Total Flex”. Esse aceita qualquer evangelho! Não importa a qualidade do alimento, ele não olha para isso, ele olha para o resultado imediato: “com esse, encho o tanque, e ando mais uma semana!”.

O crente total flex, não tem pouso fixo, ele pula de igreja em igreja atrás de uma “promoção” de benção melhor. Quando a igreja faz propaganda de milagres então; lá está o crente flex! Quando anunciam quebra de maldição, lá vai o crente flex com a suas correntes, quando a promoção é regressão, ele já está deitado no “divã” da igreja, quando é possessão, lá vai ele expulsar os “caronas”. Quando é caroço então, nem se fala; já apresenta a mão, (aqui está a minha mão).

O crente flex não se alimenta da palavra. Ela (a palavra de Deus) é o único combustível que pode dar a vida eterna, mas ele prefere viver neste mundo perene.

Ele prefere dizer que se alimentar destes muitos tipos de combustíveis sai mais em conta e o lucro é maior. O combustível da Palavra de Deus é muito caro e trabalhoso, e requer fidelidade – (coisa que ele não admite ter com ninguém). Ele não atenta para os benefícios à longo prazo da Palavra que liberta o motor e limpa todas as peças emperradas pelo pecado.

O crente flex não quer isso, quer mesmo é trafegar para lá e para cá, para lá e para cá, até Jesus voltar.

A nossa oração é para que este tipo de crente saia de linha, e, o que sobrar ainda rodando, caia no desuso, para que, através do combustível verdadeiro que é a Palavra de Deus seja aperfeiçoado e possa ser exportado, com Jesus, para o céu.


Visite o blog do PC@maral
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