segunda-feira, 1 de abril de 2013

Por que Deus não facilita a vida no mundo e resolve logo os nossos maiores problemas?


Deus não é o todo poderoso? Não pode simplesmente me dar a solução do meu problema e pronto? Não pode simplesmente resolver os problemas existentes no mundo de forma que vivamos mais em paz e tranquilidade?
Todos os dias essas perguntas são feitas por cristãos e não cristãos por todo o mundo. Acreditam que Deus deveria simplesmente num passe de mágica trazer soluções instantâneas aos problemas humanos. Não posso negar que não seria nenhum esforço a Deus simplesmente resolver tudo que as pessoas acham que está errado, fazer aparecer empregos, acabar com a fome, com as crises, dar soluções fáceis e rápidas aos problemas das pessoas…



Mas não é assim que Deus escolheu agir! E quando falamos das escolhas de Deus, temos de saber lidar com Sua vontade soberana sem fazer birras, tentando impor nossos pensamentos humanos como se Deus fosse obrigado a segui-los. As escrituras nos ensinam que Deus é soberano e não abre mãos dessa soberania. Até porque ela é perfeita.

No segundo ano da saída dos israelitas do Egito, quando caminhavam ainda pelo deserto do Sinai, Deus deu uma tarefa a Moisés e ao povo: “Levantai o censo de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, contando todos os homens, nominalmente, cabeça por cabeça.” (Números 1.2). Alguém poderia dizer: mas o Deus que abriu o Mar Vermelho, que tirou o povo da escravidão no Egito com grandes demonstrações de poder, que deu o Maná, que sustentou cerca de 1 milhão de pessoas no deserto, não poderia simplesmente dizer a Moisés quantas pessoas existiam ali, resolvendo esse problema? Numa simples revelação Deus não poderia dar esses números e poupar trabalho e energia a todos? A resposta é clara: Poderia. Mas não o fez.

A Bíblia nos aponta que Deus delega ao ser humano certo número de tarefas que é o ser humano quem deverá fazer. Deus não as fará. Não faz parte do Seu plano que Ele interfira de maneira sobrenatural nelas. Não colocará a Sua mão. Ele pode, mas não as faz, pois confiou a realização delas ao ser humano.

Moisés, sabedor disso, age com sabedoria e simplesmente obedece a Deus fazendo sua parte, de acordo com a ordem de Deus. Conta o povo de cada tribo, um por um (o que não deve ter sido nada fácil de ser feito naquela época).

Assim, creio que Deus não resolve logo as situações complicadas desse mundo porque grande parte delas depende do NOSSO trabalho e empenho. Depende de arregaçarmos as mangas e trabalhar. De fazermos a nossa parte de acordo com a vontade de Deus revelada a nós.

E quanto à parte que é de responsabilidade de Deus fazer, fiquemos tranquilos, pois Ele não falhará, não atrasará, não fará pela metade ou mal feito! Mas fará como sempre fez e faz: Perfeito!

Escrito Por André Sanchez 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

#Fala Sério Varão 023 - O "Jesus" da Cristandade 2


Você conhece a verdadeira salvação? A verdadeira salvação é do Jesus das Escrituras, ou do "Jesus" da Cristandade? Confira no mais novo vídeo!

Texto: Efésios 2.8-9


Inscreva-se no Canal Fala Sério Varão

Salvação pela Graça de Deus, do Crente Genuíno. E uma vez Salvo, sempre Salvo.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Qual é o problema de eu ter o meu peguete?

Escrito por Renato Vargens
À pouco  escutei pela primeira vez o termo “peguete”. Ao ouvi-lo  imediatamente perguntei:
Por favor alguém me explique o que é peguete? Um adolescente que estava perto respondeu:  Pastor, peguete é uma coisa que se usa e joga fora. 
Querendo entender um pouco  mais repliquei  dizendo:  como assim? Não entendi! Joga fora? Explique melhor! E ele sem titubeios disse: Ah, cara, enquanto rola a quimica com a menina a gente pega, acabou o clima a gente joga fora, entendeu?
Pois é, resposta simples e comportamento complicado não é verdade? O pior que é boa parte dos adolescentes e jovens evangélicos estão pegando todas e todo mundo, com a desculpa que ó que importa é curtir a vida e ser feliz.
Caro leitor, em um mundo egoísta e cada vez mais hedonista como o nosso, tornou-se absolutamente comum vislumbrarmos nas relações interpessoais a instrumentalização da vida, onde boa parte das pessoas no desejo de terem os seus sonhos e devaneios realizados, manipulam outras pessoas na vontade de experimentarem a tão sonhada satisfação pessoal. Aliais, essa tal busca pela satisfação pessoal, têm feito com que muitos negociem princípios éticos e morais, no afã de concretizarem suas sórdidas expectativas. Infelizmente, em nome do sonho, não são poucos aqueles que têm tomado posse do famoso bordão popular: “fazemos qualquer negócio”. A conseqüência direta disso é a coisificação do ser humano, onde pessoas tornam-se objetos descartáveis, prontas a serem jogadas no lixo quando por algum motivo não prestam mais.
Lamentavelmente em um mundo onde os valores se relativizaram, infelizmente a conduta dos jovens cristãos em quase nada tem se diferenciado do comportamento dos não cristãos. Na verdade, ouso afirmar que existe um número impressionante de crentes que movido por rompantes irresponsáveis, se enveredam em relacionamentos descompromissados.
Assusta-me o fato de que inúmeras pessoas movidas por uma pseudoteologia descartam relações usando de pressupostos humanistas, aos quais não existe o menor fundamento bíblico. Tais pessoas advogam que a “química” é a razão essencial para que se esteja junto com alguém. Para estes, o que importa é sentir prazer, além é claro de satisfação pessoal.
Pois é, vivemos dias tenebrosos. Diante disto, mais do que nunca a Igreja de Cristo precisa anunciar o Evangelho integral, além obviamente de proclamar a esta geração os valores do Reino, na expectativa de que o bom perfume do nosso Senhor alivie o odor de putrefação deste mundo mal e pervertido.

Pense Nisso!


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Especial: Fala Sério Varão

A Paz do Senhor a todos!!! Peço perdão aos leitores do Blog Cristão São e Salvo, por que estive um pouco ausente e fiquei devendo novas postagens.

Agora é com grande orgulho que venho postar este Especial, com os vídeos dos Queridos e Talentosos Servos do Senhor, do canal FALA SÉRIO VARÃO. confira:


Como ser um Pastor


O Crente e a Política


Marketing nas Igrejas



sábado, 18 de agosto de 2012

Perdoar é preciso - LU&TERO com Marcos Botelho


O que fazer quando alguém nos magoa profundamente?
Por que perdoar é tão difícil?
Onde podemos encontrar o perdão?

Se você tem conta no Youtube se inscreva no canal do LU&TERO

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

“Diga o Fraco: Eu Sou Forte”


Carlos Moreira

Quando lhe faltar inspiração para fazer o que tem que ser feito e você se perceber como se fosse um autômato, uma máquina de repetição, agindo sem sentido, sentindo sem paixão, diga o fraco: eu sou forte.

Quando os dias forem cinzentos, e a estação outonal chegar, quando as flores murcharem e sua beleza se for, quando as nuvens persistirem mesmo depois de todo aguaceiro, então, diga o fraco: eu sou forte.

Quando os sonhos morrerem, quando os planos falharem, quando a existência se tornar insuportável, e seus olhos estiverem encharcados de tanta realidade, diga o fraco: eu sou forte.


Quando os amantes se forem, quando a festa acabar, se tu não puderes sorrir, e a cortina se fechar, depois que a orquestra partir e toda música calar, não preste atenção a nada disso, diga o fraco: eu sou forte.


Quando o silêncio for tua companhia, e tua sombra te acompanhar mesmo a noite, quando te sentires vazio, apagado pavio, aquieta-te então, pois o “solitário devora a si mesmo”, e todo caminho caminhado é caminho de solidão, por isso, diga o fraco: eu sou forte.

Quando a esperança se for, e a tua fé te faltar, quando o absurdo tornar-se razão, e a escuridão vier te abraçar, abre tuas velas ao vento, deixa o porto e o cais, repete contigo mesmo, diga o fraco: eu sou forte.  

Quando a alegria partir, e as tuas forças faltarem, quando a doença chegar, sem cura, sem pena, sem nada a te dar, entende que o tempo acabou, segue resignado, não pense em parar, lembra-te, todavia de algo, diga o fraco: eu sou forte.

Quando os teus bens forem muitos, quando nada mais te faltar, e ainda assim tua alma, esvaziada ficar, quando não houver mais batalhas, e o último inimigo tombar, olha para tuas conquistas, inúteis, tão fúteis, hão de passar, não te esqueças, nem um instante, diga o fraco: eu sou forte.

Quando o pecado te argüir, quando o juízo chegar, quando o tempo se cumprir e o teu destino selar, quando não tiveres saída, nem mais a quem apelar, lembra-te que ainda és homem, só Deus pode te salvar, e assim, apele por Ele, diga o fraco: eu sou forte.



* "...diga o fraco: eu sou forte".  Joel 3:10


Carlos Moreira
Formado em Teologia pelo Seminário Episcopal Evangélico do Brasil e em Filosofia pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Escritor, compositor, músico e conferencista, é reitor da Igreja Episcopal Nova Vida e trabalha como editor do Blog e da Revista Eletrônica Genizah. 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

"Ele é café-com-leite"


Por Zé Luís 

Quando criança, nas brincadeiras de rua com os outros meninos, pega-pega, esconde-esconde, pelada, onde o único gol da partida era o pobre portão de uma garagem de algum vizinho chato que não ficava em casa... sempre havia aquele irmão menor, aquele chatinho filhinho-de-papai que não entendia as regras, mas por insistência de seus genitores, querendo integrá-lo entre os outros garotos da rua, acabávamos inserindo-o na brincadeira, embora ninguém contasse realmente com a efetividade das participações desses componentes. Não se pode levar a sério um café-com-leite.

Quem não teve que parar uma partida ou outra para que o café-com-leite viesse e chutasse uma bola no gol, sem goleiro, e assim, conseguisse marcar seu tento, debaixo do olhar compassivo dos outros garotos que aceitavam aquilo para se livrar do problema.

O “CCL” - é assim que o chamaremos a partir de agora – parece não se importar com a ridícula situação de não representar nada para a competição ou não ser digno de ter o respeito daqueles que estão juntos, suando para conseguir seu espaço. El quer estar inserido a qualquer custo, mesmo sem representar absolutamente nada, isso quando não atrapalha.

Mesmo hoje, boas décadas depois, ainda os vejo, personificados em tantos lugares: são aqueles funcionários que, por terem um parente de alta patente numa empresa, conseguiram um cargo onde qualquer mortal comum teria que mover terras e mares para conseguir. Ele, normalmente, acaba tendo o trabalho feito por outro, um fantasma desconhecido, mas que todos sabem que jamais poderá entrar de férias ou mesmo doente. O CCL não conhece serviço, e todos seus colegas sabem bem, inclusive o patrão que o contratou...mas você sabe, deixa pra lá: ele é CCL.

Na escola ele são os que fazem trabalhos em grupo, e sua única contribuição é assinar junto do pessoal que botou a mão na massa e produziu a tarefa. Mais cedo ou tarde, durante o curso, o CCL fingirá que não quer passar a vida assim, mostrará certa intenção – nada convincente - em fazer algo efetivamente válido, mas todos sabem - os professores, os colegas de classe - que não dá para levar a sério, ele é CCL: está ali apenas para completar seus estudos, por um outro propósito misterioso que ninguém jamais consegue saber qual. Quem sabe em um futuro incerto, onde ele deixará de pegar carona no trabalho alheio e pensar na árdua tarefa de fazer as coisas por si mesmo?

Como músicos, se contentam com meia dúzia de acordes, dois ou três compassos básicos, atrapalham mais do que ajudam, tornam qualquer ensaio improdutivo. Não são músicos, mas como tem algum familiar ali, ou teve sua importância em algum momento da formação de uma banda – que todos sabem que não vai decolar mesmo – aceitam-no assim mesmo. O duro é quando o CCL cisma de querer se destacar, cantar mais alto que o solo, ou fazer aquela apresentação de guitarra dentro do que se propôs a aprender, há anos (algo que o satisfez, quando esboçou um esforço de aprendizado mediano, quando tentou ingressar numa escola de bairro).

Se estão nos esportes, participam para fazer volume: mais um a ser vencido, nem liga, são medianos, desculpem... medíocres mesmo, e vivem bem assim. Faltam nos treinamentos, não se preparam adequadamente, mas vivem sonhando com medalhas, com reconhecimento, com lugares nos podiuns conquistados pela “equipe”.

Como crentes, são terríveis. Os CCL são conhecidos como “Crente 6 horas”: é só ter um culto de oração que o bilhetinho com pedido chega: “Cêis ora pela minha mãe? Cêis ora pelo emprego?”... Não entendo qual o problema com os joelhos deles, já que quando precisamos falar com Deus, basta-nos dobrá-los e entrar em contato pessoalmente.

O CCL na igreja quer fazer parte, mas não pelo o usual – e as vezes, tortuoso, é verdade – caminho indicado pelo Dono da igreja, aquele onde se busca intimidade com Ele para conseguir ouvir Dele onde - e quando, e como - é nosso lugar no Reino. Não: CCL que é CCL faz amizade com a liderança, fala de seu currículo com o pastor, se mostra prestativo para pregar, mesmo não tendo muita noção da Bíblia (claro que não é muito dado a estudos bíblicos, prefere as pregações prontas). Mas não se iluda: logo abandonará essas convicções iniciais, vendo que algo está errado em seus esforços: mal sabe que as coisas dentro da igreja funcionam de forma diferente, que se conseguem cargos, mas não ministérios. Que se engana membros, mas não ovelhas.

Quantos CCL acusarão outros por seus fracassos, sem jamais, em momento algum, parar para ouvir o sussurro gritante do Espírito? Claro: se ouvisse o que tinha que ouvir, e além disso, obedecesse, não seria um CCL... não mais.

Creio que essa é a única forma efetiva de deixar de ser um café-com-leite. Na verdade, acredito piamente que aprender a ouvir essa voz, e obedecê-la, é a única solução para qualquer vida.


Zé Luís é o editor do blog Cristão Confuso, que de confuso não tem nada... E mandou bem nesse texto extremamente lúcido.
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