A caneta ungida from Genizah on Vimeo.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
A caneta ungida para concursos
Abençoou loja errada!
quarta-feira, 29 de junho de 2011
A Era das Estrelas Gospel está chegando ao fim!
Não sou saudosista. Mas devo admitir que foi-se o tempo em que o púlpito não era palco nem palanque, e a congregação não era platéia, nem tampouco o pastor era considerado um showman. Foi-se o tempo em que cantores que se dedicavam a louvar a Deus não tinham fã clube, e nem sabiam o que significa tietagem após sua apresentação. Mesmo porque, não havia performance, e sim, culto. Todos os holofotes eram voltados para Deus. E os únicos aplausos que esperava ouvir vinham dos céus.
O sonho de conquistar o mundo para Cristo foi substituído pelo sonho de tornar-se num mega-star gospel.
O dinheiro antes investido para enviar missionários para o campo, agora é usado na construção de suntuosas catedrais, com suas cadeiras acolchoadas, para oferecer conforto à crentes almofadinhas.
Mas tudo isso está prestes a acabar. O mercado gospel está ficando saturado. Ninguém suporta mais patrocinar os projetos megalomaníacos dessas estrelas.
Cada vez mais, os cristãos estão se conscientizando de que seu papel não é o de manter esta indústria religiosa, que se apresenta como ministérios, e sim, de trabalhar pela transformação do mundo.
Chega de fogueiras santas! Chega de fogueiras de vaidade!
Chega de estratégias evangelísticas mirabulantes. Que o importante seja o que é certo, e não o que dá certo.
Chega de busca por títulos e fama. Que se busque servir em vez de ser servido.
Voltemos ao velho e bom Evangelho, sem invencionices. Voltemos ao discipulado, sem a pressão pela multiplicação. Deixemos que Ele acrescente em número, enquanto nós focamos a qualidade de nossa vivência cristã.
E que os milagres aconteçam em ambientes domésticos e seculares, no dia-a-dia, e não a granel, no atacado, como tem sido anunciado nos programas neo-pentecostais.
Está chegando o tempo em que o Evangelho será espalhado por toda a Terra, não através de eventos extraordinários, marchas, cruzadas, mas através de gente anônima, ilustres desconhecidos, que ofuscarão o brilho daqueles que se acham indispensáveis na expansão do Reino de Deus, e isso, sem chamar a atenção para si.
Pronto! Falei! Estava entalado...
Viva o novo tempo!
Vocação – LU&TERO com Marcos Botelho
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segunda-feira, 27 de junho de 2011
Contextualização ou deformação? Quando o desejo de ser relevantes se sobrepõe à mensagem
Por Samuel Torralbo
Um dos fenômenos da pós-modernidade é o aumento da sensação generalizada da necessidade de contextualização diária. Isto abrange desde a demanda da atualização de bens de consumo (como por exemplo, a atualização constante de celulares, computadores etc.), até a demanda de necessidades subjetivas da vida (como a consciência e comportamentos).
O fato é que, neste mundo de correrias ininterruptas, redes sociais, controles remotos, e alimentação fast food, o relógio tornou-se para muitos uma esteira de exercícios para o ego e caprichos do consumo.
A cobrança pela contextualização constante acontece cada vez mais no campo do inconsciente, porém de forma mais agressiva, condicionando o homem a uma corrida de atualizações para não se sentir o patinho feio da família chamada mundo.
Uma vez que, de forma sintetizada, a contextualização é a necessidade de adaptação por motivos de mudanças e transformações intrínsecas a vida humana, a igreja de Deus certamente seria também desafiada aos processos de contextualizações.
O problema é quando se confunde contextualização com deformação doutrinaria. Infelizmente em nome da contextualização algumas pessoas começam a sacrificar princípios divinos inalteráveis.
Em nome da contextualização, a teologia liberal, relativizou a autoridade da Bíblia, nivelando o evangelho a filosofia e a ciência.
Em nome da contextualização, inúmeros lideres cristãos começam a aceitar a ideia do homossexualismo como prática comum na igreja.
Em nome da contextualização, o evangelho da graça e do arrependimento é vilipendiado diariamente, enquanto a doutrinação da prosperidade cresce com a volúpia do auto engano.
Em nome da contextualização, a obediência aos mandamentos divinos são substituídos pelo mercado mercantilista da fé, incrementado com barganhas, correntes, magias e bruxarias sagradas.
Em nome da contextualização, o culto a Deus, começa a ser substituído pelo culto a personalidade humana.
Em nome da contextualização, a igreja tem procurado copiar estilos de vida do mundo que contradiz o modelo biblico.
Em nome da contextualização, os fundamentos da fé são desvalorizados pelo entretenimento religioso ganancioso, de modo que, a sensação na pós-modernidade é que tudo se torna valido em favor da contextualização.
É certo que a igreja necessita se contextualizar no nível do discernimento dos significados que operam no tempo presente para confronta-los com o Evangelho, a contextualização da comunicação é essencial para o anuncio da mensagem de Jesus, a percepção das motivações, mudanças, e tendências também podem ajudar a igreja na tarefa da evangelização e da própria consciência da dinamica da vida em sociedade. Porém, os fundamentos bíblicos estabelecidos por Deus que determinam a identidade e o significado da Igreja de Deus não podem ser banalizados na busca da contextualização.
Observe que, em todas as metáforas utilizadas por Jesus para comparar os seus discípulos, as figuras sempre estão relacionadas ao significado da “essência” e não do objeto (luz do mundo, sal da terra, etc.).
A contextualização não deve alterar a essência da igreja, mas apenas viabilizar sua missão e relevância entre as mudanças constantes na vida do homem pós-moderno. Sendo que uma das máximas do evangelho encontra-se no significado da oração de Jesus pelos discípulos – “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal”. Jo 17.15. De modo que, é possível ser moderno, sem ser profano. É possível contextualizar sem deformar a fé e a esperança em Cristo Jesus.
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Samuel Torralbo é escritor, pastor e colunista no Púlpito Cristão
Vi, gostei e estou compartilhando...
Como saber se o seu pastor tem muita unção
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Fala Sério Varão TV #001 - Onde está a verdade?
Orações
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Mentalidade secularizada
"a tudo que se chama Deus, ou objeto de culto"
Ao falar sobre o "mistério da iniqüidade", Paulo descreve a apostasia como uma rebelião "a tudo que se chama Deus, ou objeto de culto" (2Ts 2.4). Um investimento em educação ou mesmo em infra-estrutura não será suficiente para conter o avanço do "mistério da iniqüidade". O que está por trás das graves crises que a humanidade vem sofrendo não é fruto apenas da falta de escolas ou de investimentos em infra-estrutura, mas de um processo de exclusão de Deus e de sua verdade, bem como da irrelevância e do silêncio da igreja diante dos grandes temas que envolvem o ser humano.
Em suas Confissões, Agostinho declara que "fizeste-nos para ti, ó Deus, e nossa alma não encontrará repouso enquanto não descansar em ti". Talvez um dos mistérios centrais de nossa humanidade esteja no fato de que fomos criados por Deus e para Deus, e que somente Deus, por meio da humanidade do seu Filho Jesus Cristo e da presença do seu reino, pode nos devolver o significado de sermos verdadeiramente humanos.
A resposta dos cristãos ao mistério da iniqüidade ou da apostasia é o seu compromisso radical com o chamado de Jesus Cristo. Dietrich Bonhoeffer, pouco antes de sua morte em 1945 num campo de concentração, prevendo os rumos da igreja na Europa, escreveu a um amigo: "Durante estes anos, a igreja vem lutando pela sua autopreservação, como se isto fosse um fim em si mesmo e, conseqüentemente perdeu a oportunidade de pronunciar uma palavra de reconciliação para a humanidade e para o mundo como um todo. Por isso, nossa linguagem tradicional se tornará inevitavelmente impotente e condenada ao silêncio; o cristianismo ficará confinado às orações e à prática de boas obras em relação a nossos irmãos e irmãs. O pensamento cristão, sua palavra e sua organização, precisam renascer a partir dessa oração e dessas obras? Será uma nova linguagem? a linguagem de uma nova justiça e verdade que proclama a paz de Deus com os homens e a chegada do seu reino".
O reconhecimento de que o ser humano, por mais que negue e rejeite o evangelho de Cristo, depende dele para sua redenção e o resgate de sua dignidade, deve nos levar a priorizar sua proclamação como afirmação da verdade e nos conscientizar de que a educação requer, em última instância, um encontro com Deus.
O amor tudo espera, a tara sexual não
Pai, o que é sexo? Pergunta o filho de apenas seis anos de idade. Inseguro e sem graça o pai tentou a seguinte resposta: Bem, sexo é sexo! É quando um rio começa a se aproximar da cachoeira, as águas vão ficando com uma velocidade cada vez mais rápida, até explodirem na queda da cachoeira e depois irem diminuindo lentamente o ritmo da correnteza, até se acalmarem. Sexo é mais ou menos isso, entendeu? Não. Respondeu secamente o filho, e completou a angústia de sua dúvida: Pai, tenho que preencher esta fichinha para uma gincana da escola, só quero saber onde faço o "x", no masculino ou no feminino? O pai olhou para o filho, sem palavras, inconformado com sua precipitação.
O pai e o filho desta história nos colocam frente a uma inevitável realidade, a vida toda vamos conviver com perguntas e questionamentos sobre sexo. Parece um tema sem fim. Está nas obras de ficção, nas teses, nas ruas, na Bíblia, nas mentes, nas piadas, nas poesias, nos jornais, nas propagandas, enfim, o tema é diário e num volume que mal conseguimos absorver.
Os apelos para o dia dos namorados são preenchidos invariavelmente com sexo. As lojas de sex-shop devem estar muito bravas com a massiva concorrência, pois de cada dez, nove vitrines dos shoppings e comércios estão decoradas com mensagens visuais carregadas de insinuações sensuais. São comércios e vitrines por onde passam papai, mamãe, vovô, vovó, enfim, famílias. Mas tudo bem, pensam, pois a sociedade já engoliu como normal que namoro com sexo é como pão com manteiga.
Nesta armadilha você só cai se quiser. Um antigo ditado deixa claro o golpe: O homem usa o amor para conseguir sexo e a mulher usa o sexo para conseguir amor. E como isso acontece? Geralmente com a mais manjada das cantadas que se tem notícia: Você precisa provar que me ama. E a tonta da garota, ou malandra mesmo, cai.
As inseguranças, imaturidades e medos da geração atual podem encontrar redenção exatamente na resistência. Eu sei, é difícil. Já tive de resistir, e muito, fácil não foi. Lhe garanto, valeu a pena. Ao negar o sexo no namoro o amor ganha a oportunidade de responder se ele é de fato amor. Afinal o amor, como bem ensinou Paulo em I Coríntios 13, tudo suporta e tudo espera. Mas só o amor, porque a mera tara sexual nada suporta, muito menos espera. E uma tara incontrolável jamais suportará as lutas de um futuro lar e muito menos as exigidas esperas por que passam os sonhos de toda família. Pense nisso, é seu futuro e felicidade.
Toda armadilha é armada para prender um alvo. Resista e evite tal armadilha. Seu futuro lar merece a liberdade do amor com todos os benefícios do afeto e do sexo, da alegria e da paz, do trabalho e da recompensa, do amor com sexo e do sexo com amor.
Paz!
Esctiro por: Pr. Edmilson Mendes
Fonte: GUIA-ME