quarta-feira, 21 de novembro de 2012

#Fala Sério Varão 023 - O "Jesus" da Cristandade 2


Você conhece a verdadeira salvação? A verdadeira salvação é do Jesus das Escrituras, ou do "Jesus" da Cristandade? Confira no mais novo vídeo!

Texto: Efésios 2.8-9


Inscreva-se no Canal Fala Sério Varão

Salvação pela Graça de Deus, do Crente Genuíno. E uma vez Salvo, sempre Salvo.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Qual é o problema de eu ter o meu peguete?

Escrito por Renato Vargens
À pouco  escutei pela primeira vez o termo “peguete”. Ao ouvi-lo  imediatamente perguntei:
Por favor alguém me explique o que é peguete? Um adolescente que estava perto respondeu:  Pastor, peguete é uma coisa que se usa e joga fora. 
Querendo entender um pouco  mais repliquei  dizendo:  como assim? Não entendi! Joga fora? Explique melhor! E ele sem titubeios disse: Ah, cara, enquanto rola a quimica com a menina a gente pega, acabou o clima a gente joga fora, entendeu?
Pois é, resposta simples e comportamento complicado não é verdade? O pior que é boa parte dos adolescentes e jovens evangélicos estão pegando todas e todo mundo, com a desculpa que ó que importa é curtir a vida e ser feliz.
Caro leitor, em um mundo egoísta e cada vez mais hedonista como o nosso, tornou-se absolutamente comum vislumbrarmos nas relações interpessoais a instrumentalização da vida, onde boa parte das pessoas no desejo de terem os seus sonhos e devaneios realizados, manipulam outras pessoas na vontade de experimentarem a tão sonhada satisfação pessoal. Aliais, essa tal busca pela satisfação pessoal, têm feito com que muitos negociem princípios éticos e morais, no afã de concretizarem suas sórdidas expectativas. Infelizmente, em nome do sonho, não são poucos aqueles que têm tomado posse do famoso bordão popular: “fazemos qualquer negócio”. A conseqüência direta disso é a coisificação do ser humano, onde pessoas tornam-se objetos descartáveis, prontas a serem jogadas no lixo quando por algum motivo não prestam mais.
Lamentavelmente em um mundo onde os valores se relativizaram, infelizmente a conduta dos jovens cristãos em quase nada tem se diferenciado do comportamento dos não cristãos. Na verdade, ouso afirmar que existe um número impressionante de crentes que movido por rompantes irresponsáveis, se enveredam em relacionamentos descompromissados.
Assusta-me o fato de que inúmeras pessoas movidas por uma pseudoteologia descartam relações usando de pressupostos humanistas, aos quais não existe o menor fundamento bíblico. Tais pessoas advogam que a “química” é a razão essencial para que se esteja junto com alguém. Para estes, o que importa é sentir prazer, além é claro de satisfação pessoal.
Pois é, vivemos dias tenebrosos. Diante disto, mais do que nunca a Igreja de Cristo precisa anunciar o Evangelho integral, além obviamente de proclamar a esta geração os valores do Reino, na expectativa de que o bom perfume do nosso Senhor alivie o odor de putrefação deste mundo mal e pervertido.

Pense Nisso!


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Especial: Fala Sério Varão

A Paz do Senhor a todos!!! Peço perdão aos leitores do Blog Cristão São e Salvo, por que estive um pouco ausente e fiquei devendo novas postagens.

Agora é com grande orgulho que venho postar este Especial, com os vídeos dos Queridos e Talentosos Servos do Senhor, do canal FALA SÉRIO VARÃO. confira:


Como ser um Pastor


O Crente e a Política


Marketing nas Igrejas



sábado, 18 de agosto de 2012

Perdoar é preciso - LU&TERO com Marcos Botelho


O que fazer quando alguém nos magoa profundamente?
Por que perdoar é tão difícil?
Onde podemos encontrar o perdão?

Se você tem conta no Youtube se inscreva no canal do LU&TERO

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

“Diga o Fraco: Eu Sou Forte”


Carlos Moreira

Quando lhe faltar inspiração para fazer o que tem que ser feito e você se perceber como se fosse um autômato, uma máquina de repetição, agindo sem sentido, sentindo sem paixão, diga o fraco: eu sou forte.

Quando os dias forem cinzentos, e a estação outonal chegar, quando as flores murcharem e sua beleza se for, quando as nuvens persistirem mesmo depois de todo aguaceiro, então, diga o fraco: eu sou forte.

Quando os sonhos morrerem, quando os planos falharem, quando a existência se tornar insuportável, e seus olhos estiverem encharcados de tanta realidade, diga o fraco: eu sou forte.


Quando os amantes se forem, quando a festa acabar, se tu não puderes sorrir, e a cortina se fechar, depois que a orquestra partir e toda música calar, não preste atenção a nada disso, diga o fraco: eu sou forte.


Quando o silêncio for tua companhia, e tua sombra te acompanhar mesmo a noite, quando te sentires vazio, apagado pavio, aquieta-te então, pois o “solitário devora a si mesmo”, e todo caminho caminhado é caminho de solidão, por isso, diga o fraco: eu sou forte.

Quando a esperança se for, e a tua fé te faltar, quando o absurdo tornar-se razão, e a escuridão vier te abraçar, abre tuas velas ao vento, deixa o porto e o cais, repete contigo mesmo, diga o fraco: eu sou forte.  

Quando a alegria partir, e as tuas forças faltarem, quando a doença chegar, sem cura, sem pena, sem nada a te dar, entende que o tempo acabou, segue resignado, não pense em parar, lembra-te, todavia de algo, diga o fraco: eu sou forte.

Quando os teus bens forem muitos, quando nada mais te faltar, e ainda assim tua alma, esvaziada ficar, quando não houver mais batalhas, e o último inimigo tombar, olha para tuas conquistas, inúteis, tão fúteis, hão de passar, não te esqueças, nem um instante, diga o fraco: eu sou forte.

Quando o pecado te argüir, quando o juízo chegar, quando o tempo se cumprir e o teu destino selar, quando não tiveres saída, nem mais a quem apelar, lembra-te que ainda és homem, só Deus pode te salvar, e assim, apele por Ele, diga o fraco: eu sou forte.



* "...diga o fraco: eu sou forte".  Joel 3:10


Carlos Moreira
Formado em Teologia pelo Seminário Episcopal Evangélico do Brasil e em Filosofia pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Escritor, compositor, músico e conferencista, é reitor da Igreja Episcopal Nova Vida e trabalha como editor do Blog e da Revista Eletrônica Genizah. 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

"Ele é café-com-leite"


Por Zé Luís 

Quando criança, nas brincadeiras de rua com os outros meninos, pega-pega, esconde-esconde, pelada, onde o único gol da partida era o pobre portão de uma garagem de algum vizinho chato que não ficava em casa... sempre havia aquele irmão menor, aquele chatinho filhinho-de-papai que não entendia as regras, mas por insistência de seus genitores, querendo integrá-lo entre os outros garotos da rua, acabávamos inserindo-o na brincadeira, embora ninguém contasse realmente com a efetividade das participações desses componentes. Não se pode levar a sério um café-com-leite.

Quem não teve que parar uma partida ou outra para que o café-com-leite viesse e chutasse uma bola no gol, sem goleiro, e assim, conseguisse marcar seu tento, debaixo do olhar compassivo dos outros garotos que aceitavam aquilo para se livrar do problema.

O “CCL” - é assim que o chamaremos a partir de agora – parece não se importar com a ridícula situação de não representar nada para a competição ou não ser digno de ter o respeito daqueles que estão juntos, suando para conseguir seu espaço. El quer estar inserido a qualquer custo, mesmo sem representar absolutamente nada, isso quando não atrapalha.

Mesmo hoje, boas décadas depois, ainda os vejo, personificados em tantos lugares: são aqueles funcionários que, por terem um parente de alta patente numa empresa, conseguiram um cargo onde qualquer mortal comum teria que mover terras e mares para conseguir. Ele, normalmente, acaba tendo o trabalho feito por outro, um fantasma desconhecido, mas que todos sabem que jamais poderá entrar de férias ou mesmo doente. O CCL não conhece serviço, e todos seus colegas sabem bem, inclusive o patrão que o contratou...mas você sabe, deixa pra lá: ele é CCL.

Na escola ele são os que fazem trabalhos em grupo, e sua única contribuição é assinar junto do pessoal que botou a mão na massa e produziu a tarefa. Mais cedo ou tarde, durante o curso, o CCL fingirá que não quer passar a vida assim, mostrará certa intenção – nada convincente - em fazer algo efetivamente válido, mas todos sabem - os professores, os colegas de classe - que não dá para levar a sério, ele é CCL: está ali apenas para completar seus estudos, por um outro propósito misterioso que ninguém jamais consegue saber qual. Quem sabe em um futuro incerto, onde ele deixará de pegar carona no trabalho alheio e pensar na árdua tarefa de fazer as coisas por si mesmo?

Como músicos, se contentam com meia dúzia de acordes, dois ou três compassos básicos, atrapalham mais do que ajudam, tornam qualquer ensaio improdutivo. Não são músicos, mas como tem algum familiar ali, ou teve sua importância em algum momento da formação de uma banda – que todos sabem que não vai decolar mesmo – aceitam-no assim mesmo. O duro é quando o CCL cisma de querer se destacar, cantar mais alto que o solo, ou fazer aquela apresentação de guitarra dentro do que se propôs a aprender, há anos (algo que o satisfez, quando esboçou um esforço de aprendizado mediano, quando tentou ingressar numa escola de bairro).

Se estão nos esportes, participam para fazer volume: mais um a ser vencido, nem liga, são medianos, desculpem... medíocres mesmo, e vivem bem assim. Faltam nos treinamentos, não se preparam adequadamente, mas vivem sonhando com medalhas, com reconhecimento, com lugares nos podiuns conquistados pela “equipe”.

Como crentes, são terríveis. Os CCL são conhecidos como “Crente 6 horas”: é só ter um culto de oração que o bilhetinho com pedido chega: “Cêis ora pela minha mãe? Cêis ora pelo emprego?”... Não entendo qual o problema com os joelhos deles, já que quando precisamos falar com Deus, basta-nos dobrá-los e entrar em contato pessoalmente.

O CCL na igreja quer fazer parte, mas não pelo o usual – e as vezes, tortuoso, é verdade – caminho indicado pelo Dono da igreja, aquele onde se busca intimidade com Ele para conseguir ouvir Dele onde - e quando, e como - é nosso lugar no Reino. Não: CCL que é CCL faz amizade com a liderança, fala de seu currículo com o pastor, se mostra prestativo para pregar, mesmo não tendo muita noção da Bíblia (claro que não é muito dado a estudos bíblicos, prefere as pregações prontas). Mas não se iluda: logo abandonará essas convicções iniciais, vendo que algo está errado em seus esforços: mal sabe que as coisas dentro da igreja funcionam de forma diferente, que se conseguem cargos, mas não ministérios. Que se engana membros, mas não ovelhas.

Quantos CCL acusarão outros por seus fracassos, sem jamais, em momento algum, parar para ouvir o sussurro gritante do Espírito? Claro: se ouvisse o que tinha que ouvir, e além disso, obedecesse, não seria um CCL... não mais.

Creio que essa é a única forma efetiva de deixar de ser um café-com-leite. Na verdade, acredito piamente que aprender a ouvir essa voz, e obedecê-la, é a única solução para qualquer vida.


Zé Luís é o editor do blog Cristão Confuso, que de confuso não tem nada... E mandou bem nesse texto extremamente lúcido.

Geração de adoradores ou de soberbos?

Por Milton Jr.

Uma das marcas que deve estar presente no cristão é a humildade. Porém, a luta para não pensarmos de nós além do que convém (Rm 12.3) é sempre grande. Como exemplo disso, basta lembrar que vez por outra os discípulos discutiam sobre qual deles seria o maior no reino de Deus (Mt 18.1-5; Mc 9.33,34; Mc 10.35-45; Lc 22.24).

Mas graças a Deus que na Bíblia temos também exemplos maravilhosos de humildade. O Senhor Jesus continua sendo o modelo a ser seguido. O apóstolo Paulo, após exortar os filipenses a terem o mesmo sentimento que houve nele, afirmou que “ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, [...] a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”.

“Para Jesus era mais fácil, pois ele é Deus”, diriam alguns, e para demonstrar que é possível que um pecador cultive a humildade cito o exemplo de João Batista. Quando seus discípulos foram ter com ele, após discutirem com um judeu com relação à purificação, dizendo que Jesus, que havia sido batizado por João, estava também batizando e muitos iam a seu encontro, ouviram de João: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.25-30).

A concepção teológica da igreja de Cristo pode ser notada por meio daquilo que é cantado. As músicas entoadas pelos crentes refletem o entendimento (ou a falta dele) que eles têm acerca do evangelho.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A versão gospel da fábula da cigarra e da formiga

Adaptado pelo Pr. Renato Vargens
Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque as músicas dos principais cantores gospel. Certa feita, enquanto decretava as bênçãos de Deus sobre a sua vida,  a cigarra esbarrou numa formiguinha, que carregava uma folha pesada.

Ao ver a cena inusitada, a cigarra falou: - Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir! Somos filhos do Rei! Somos herdeiros de Deus! Eu aprendi com o meu apóstolo que as bênçãos de Deus vem através dos decretos espirituais. Além disso, eu vi na televisão, um pastor dizendo que a prosperidade vem quando semeio ofertas em sua conta bancária. Eu creio nisso, e já até fiz um ato profético determinando a vitória em Cristo.

Ao ouvir a cigarra a formica replicou dizendo: - Não, não, não! Não é assim. A prosperidade vem pelo trabalho. Deus abênçoa aqueles que trabalham.  É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.

Ao ouvir a réplica da formiga, a cigarra pensou com seus botões: Pobre formiga, não entendeu a visão! É uma derrotada!

No dia seguinte a cigarra passou de novo perto da formiguinha que carregava outra pesada folha e disse: 

-Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar! Tudo que Jesus conquistou na cruz é direito seu é direito nosso!

Todavia, a formiguinha permaneceu firme no seu propósito de continuar trabalhando. Contudo, movida por compaixão e misericórdia a formiga disse a amiga:  - Cigarra, se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender,  Vai passar fome e frio.

A cigarra nem ligou, antes pelo contrário, repreendeu a formiga dizendo: Tá amarrado em nome de Jesus! Tudo posso naquele que me fortalece!

Infelizmente para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e decretar a bênção.  Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo! Afinal de contas ela já tinha adquirido a Bíblia da prosperidade e com isso a imunidade as crises deste mundo.

O tempo passou e com ele o verão. Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tremer de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga. Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio que desesperada clamava: - Formiguinha, me ajude por favor, estou morrendo de frio.

Ao ver o desepero da cigarra  a formiga disse: - Ué? Mas você não tinha decretado a bênção? Não semeou as sementes da prosperidade? O que aconteceu?

A cigarra constrangida respondeu:  - Pois é minha amiga, eu estava errada. Fui enganada por esses falsos pastores e apóstolos e agora estou na mais profunda miséria.

Pense nisso!


Renato Vargens
Pastor, conferencista internacional, plantador de Igrejas e escritor com quatorza livros publicados. É também Diretor da Scrittura Produções, colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes, editor do site www.renatovargens.com.br e pastor presidente da Igreja Cristã da Aliança em Niterói.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Você vai ao templo ou pertence a Igreja?



Essa é uma dúvida que me assombra. Vejo todos os domingos milhares de pessoas se locomovendo de suas casas portando bíblias e indo para s templos evangélicos. Não sei se por costume ou por devoção, não sei se por medo do inferno ou por amor a Cristo. O que vejo dia após dia é um exército de crentes que gravitam num universo gospel.


Será que estamos fazendo parte da igreja da multidão, aquela que reconhecia Jesus como um milagreiro e só. Será que fazemos parte daquele tipo de pessoa que vai ao templo e o encara como clube? Será que somos os que esperam o antropocentrismo ao invés do cristocentrismo?

Não sei, não sei mesmo. Algumas evidências apontam pro sim. Por exemplo a falta de reverencia nos templos, a inoperância nas causas sociais, o apego as coisas materiais e por aí... Ao mesmo tempo penso que tem gente por aí que ainda não dobrou os joelhos a Cerullo, que luta pelo evangelho e pela propagação da abundante vida que Jesus prometeu. Gente que apesar dos apesares faz parte da igreja dos discípulos que conhece Jesus e se relaciona com Ele!

Quero seguir a Cristo e não ir ao templo apenas. Quero a amizade de um Deus presente e vivo e não a frieza do templo. Quero mais que uma roda de amigos num pós culto, quero ver Deus na vida desse irmão no dia a dia. Quero ser da igreja dos discípulos!!!!!!!

e no mais, tudo na mais santa paz!


Pastor titular da Igreja Cristã da aliança no Rio do Ouro, onde procura exercer uma saudável liderança em uma igreja crescente e acolhedora.

domingo, 1 de abril de 2012

Conversão ou adesão?

Helio Pariz

Outro dia, eu estava lendo histórias de conversão de líderes cristãos bastante conhecidos, algumas delas calmas e silenciosas, enquanto a maioria era resultado de transformações profundas que envolviam corpo, alma e espírito em verdadeiras revoluções. Entretanto, todas tinham em comum o fato de produzirem homens e mulheres muito melhores e mais conscientes do sentido de suas vidas, as quais entregaram – às vezes literalmente - a serviço de Cristo e de Sua igreja.

Essas experiências, algumas não tão antigas assim, se contrapõem de maneira gritante ao discurso que hoje ouvimos em muitas igrejas evangélicas brasileiras, em especial naquelas que são televisadas. A rigor, não se ouve ou vê nelas um testemunho de conversão autêntica, mas de adesão não à fé que dizem professar, mas ao discurso consumista que os seus líderes, digamos, “vendem”.

Adesão é um termo mais comum na política, em que alguém adere a um partido ou ideia, por exemplo, ou no direito do consumidor, em que alguém compra um determinado produto ou serviço, aderindo a um contrato de consumo pré-estabelecido e de cuja formulação inicial não participou.

Ambas as figuras podem ser aplicadas aos “testemunhos” que vemos e ouvimos nessas igrejas, seja pela ideologia (muito mais que teologia) que elas confessam diuturnamente em rede nacional, seja pela adesão a um “contrato de prosperidade” (além do “plano de saúde”) com um “deus” fabricado pela imaginação de seus guias.

Desnecessário dizer (mas mesmo assim dizemos) que as pessoas “compram” esses planos, contratos e ideias pelo seu valor de face, que curiosamente é a onipresença da cara e da voz de seus líderes determinando e dizendo “creiam em mim, porque isso funciona!”. Ao contrário do direito do consumidor, entretanto, eles não se responsabilizarão se o "negócio" não funcionar. A culpa será - convenientemente - de quem não teve "fé"...

Se tanta gente é atraída por este discurso enganoso, isto se deve unicamente à sua concupiscência (Tiago 1:14) que exige um deus que atenda sem pestanejar os seus propósitos imediatos e egocêntricos, mórbida cobiça que os falsos profetas de plantão não só conhecem como sabem aproveitar.

Só que, a exemplo do que ocorre nas relações de consumo, essa fidelidade dura apenas enquanto o “contrato de adesão” está sendo cumprido. Vindo a tribulação, o “consumidor da fé” desiste (já que não lhe deixarão reclamar nem existe um PROCON celestial) enquanto o convertido sabe que ela produz perseverança (Romanos 5:3, 2ª Coríntios 4:17, Tiago 1:3) e segue feliz e seguro pelo caminho estreito da salvação.

Precisamos ver, ouvir e - evangelizando - dar ensejo a mais testemunhos de conversão genuína, tenha ela ocorrido silenciosa ou tumultuadamente, e não relatos de consumidores satisfeitos (provisoriamente) com os resultados materiais de sua adesão a um discurso religioso. Esses nada acrescentam à eterna igreja de Cristo, mas os verdadeiros convertidos, além de causarem alegria no céu (Lucas 15:7), a animam a prosseguir aqui embaixo.


Helio Pariz é editor do Blog "O Contorno da Sombra"
Fonte: Genizah

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Inconveniências: um culto diferente

Será que deixariam ele pregar em um congresso estadual?


O pastor entrou em pânico quando aquele pregador, convidado pela mocidade mas ainda um desconhecido a ele, subiu ao púlpito para trazer a Palavra, mas inesperadamente, passou o sermão da noite para que Jesus Cristo pregasse, pegando a todos de surpresa.

Todos os irmãos da igreja quando chegam na igreja, no domingo a tarde, para o tradicional “momento-religioso-para-nos-sentirmos-menos-culpados” podem perceber o Mestre, no canto da entrada. Ele, o Messias, fica ali às portas do templo, sentado no segundo degrau da escada de porta, desde que a membresia é capaz de lembrar. Os mais antigos são capazes de jurar, não fosse isso pecado, que um dia Ele já esteve nesse ofício de pregação, embora hoje a ideia pareça bem pouco provável. O que o Espírito dEle poderia fazer no púlpito? Isso soava estranho àqueles dali.

-Ele vai despregar tudo que é pregado aqui! - gemeu o mega-pastor, enquanto dava tapinhas em seu topete a lá Elvis, tentando manter aquela obra de arte edificada pelo gel. O pregador, assim como toda a mocidade, esperavam ansiosos pela aproximação do Messias, que vinha pelo corredor da Igreja, em direção ao púlpito, como se fosse algo que sempre fizesse. (Houve gente que podia jurar que o pastor, de duas, uma: ou se afogaria no suor frio que escorria pela pele repentinamente pálida, ou que orava para que Ele retirasse sua vida para não ter que enfrentar aquela afronta em seu ponto de pregação).

A preocupação do tal reverendo tinha fundamento: ele selecionava muito bem os temas de seu púlpito, sabia que tipo de plateia frequentava seu templo, e astuto, conhecia o que cada um deles queria – e não queria - ouvir. Quando aquela ovelha problemática não fazia o que ele esperava, programava um sermão que enchia de culpa seu alvo, sabendo que o mesmo não conseguiria permanecer na congregação. Quanto aos que ele queria manter na comunidade, aqueles que promoviam a sustentabilidade com seus gordos dízimos e ofertas, sempre tinha uma palavra de consolo, de ânimo, até contra o próprio Espírito, quando este incomodava-os quando se encontravam em pecado.

-Sei que Ele poderá dizer coisas boas e agradáveis ao meu negócio, - arrazoava o pastor consigo mesmo - mas pode também dizer algo que incomode as ovelhas que há tanto tempo venho mantendo aqui, não com pouco zelo... A angustia era tamanha que não se conteve diante do Filho de Deus e disse, quando ele subiu ao local da pregação (embora não tenha aceitado usar o microfone):

-Que temos nós contigo?! Vieste nos atormentar antes do tempo, Jesus de Nazaré? - gritou o pastor, diante da congregação. Boa parte deles não sabia a quem pertenceu originalmente a declaração feita, mas o próprio pastor, boquiaberto, sentou-se na cadeira atrás do palanque. Caindo em si, buscava lembrar em que ponto mais baixo de seu ministério tinha se tornado aquele que recitava as falas de Legião como lamento de sua própria alma.

Quando o Cristo colocou-se diante do povo, não foram poucos os que abandonaram o local: aquilo realmente os intimidara, outros que se atreveram a ficar, apesar do crescente pavor, encolhiam-se em posição fetal nas confortáveis poltronas, como se o que estivessem para ser esmagados pelo que fosse dito ali. Achavam que poderia vir fogo, ou ventania, quem sabe terremoto?

Em contraste, alguns foram invadidos por um interesse repentino pelo assunto que seria ali abordado, mesmo sem imaginar o que poderia ser. Um ar saudoso os invadiu, como se os velhos tempos do primeiro amor pudessem apagar todos os anos em que se calcificaram em suas frustrações cotidianas, cínicas e religiosas da vivência com as organizações e suas politicagens.

O pregador então alegrou-se quando Jesus tomou a palavra, despreocupado com os tais possíveis prejuízos, onde as conveniências pessoais não tem vez. Ele sabia que o Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, estaria ali para edificação de sua Casa, correção das ovelhas e extermínio das matilhas.

O que Ele pregou? Oras! Você sabe: a Palavra dele não muda, e não houve inclusões de novos versículos inéditos ali, isso nunca foi necessário. Mas tenha certeza que quando é permitido que Ele seja a Cabeça de seu corpo, certamente não há realmente o que uma ovelha temer. Há apenas com o que se alegrar.

Fonte: Genizah

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Amar é uma Decisão

por Charles Melo

Nem tudo o que dizem por aí é a exata expressão da realidade. Poetas e cantores tentaram definir o que é o amor. Vinícius de Morais o expressou nesses termos: “Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure”. Jorge Vercilo cantou assim o amor: “O amor se fez me levando além onde ninguém mais. Criou raiz, ancorou de vez, fez de mim seu cais lendo a rota das estrelas”.

Sabe o que é interessante nessas poesias sobre o amor? É que elas manifestam a opinião popular sobre o amor. Nem sempre terão razão, pois a teologia popular nem sempre expressará a realidade objetiva. É altamente questionável a validade da máxima: “a voz do povo é a voz de Deus”.

De acordo com os dicionários, amor tem sido definido como “sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso; forte inclinação, de caráter sexual, por pessoa de outro sexo; afeição, grande amizade” (Dicionário UOL-Michaelis – outros dicionários seguirão a mesma linha). A primeira coisa que salta aos olhos nessa definição é o caráter espontâneo que atribuem ao amor, como se ele tivesse vida própria e volição independente. É o caso do Jorge Vercilo, que se retrata como alguém carregado pelo amor e impelido por ele. Já o mais famoso dos poetas da MPB, Vinícius de Morais, o retratou como “chama”. Sendo assim, não é eterno; pode se apagar. Então ele encerra com um dos mais belos paradoxos do ponto de vista poético: “que seja eterno enquanto dure”.

Embora seja belo o paradoxo, não é exatamente isso o que a Bíblia diz sobre o amor. A Bíblia retrata o amor de duas maneiras: “phileo”, que denota amizade; e “agapao”, que em algumas passagens denota intensidade, e afeição no sentido moral e social. Alguns o retratam como incondicional (como o “amor de Deus” ou o de Demas pelo presente século – 2Tm 4.10). Em definição, não difere muito do que os dicionários dizem, mas destoa muito da noção popular. Na concepção geral, o amor é um sentimento autônomo e que governa a mente, a vontade e as emoções. Enquanto ele se faz presente, move o ser humano para lá e para cá. A partir do momento em que ele se retira (por uma espécie de “vontade própria”), aí não há o que fazer.

Enquanto penso nessas coisas, me vem à mente uma dúvida. Se é assim, por que a Bíblia ordena que amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos? Veja: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. (...) Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.30,31). Vou mais além. Se o amor é um sentimento espontâneo e de “vontade própria”, por que Paulo ordenou: “Maridos, amai vossa mulher como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25)? Meu ponto é o seguinte: Amor não é espontâneo; é fruto de uma decisão. Isso faz com que esses mandamentos da Bíblia façam sentido. De outra forma, pareceria insano que o Senhor ordenasse o amor a Deus e ao próximo.

Essa maneira de ver o amor traz muitas e sérias implicações. Em primeiro lugar, a noção popular de que eu preciso sentir o amor em meu coração para depois demonstrá-lo a alguém é uma falácia. Há pessoas que não amam ao próximo e dizem que não podem fazer nada, porque esse sentimento não brotou em seu coração ainda. Na verdade, a falta de amor (para não dizer ódio) foi fruto de sua decisão e, para justificar, apela à falta de espontaneidade do amor. Não temos escolha. Temos que amar nosso próximo! Quando o amor se torna fruto de uma decisão em nossa vida, o convívio se torna mais saudável e a reconciliação mais fácil.

Em segundo lugar, aqueles que enfrentam crise no casamento e alegam que o amor esfriou e que, assim, não podem mais fazer nada não possuem razão para tal alegação. O amor não é uma chama que se apaga por si só. É uma ordem do Senhor para que seja cultivado e mantido. O amor no casamento é fruto de uma decisão também. Eu decidi amar minha esposa porque entrei em aliança com ela. Curiosamente, Isaque primeiro se comprometeu com Rebeca; depois a amou (Gn 24.67). Hoje o casamento tem sido banalizado por causa dessa visão de que o amor tem que ser espontâneo. Hoje eu “amo”, então me caso. Amanhã “não amo mais”; me separo. Essa é a filosofia das novelas e dos livros de romance. A Bíblia diz: seja fiel à aliança; ame! (Ml 2.14; Ef 5.25). O amor é uma decisão!

Depois de ler isso, alguém pode se perguntar: o que posso fazer para que o amor seja cultivado, como fruto de uma decisão? Antes de mais nada, por mais ridículo que pareça dizer isto, ame! Decida amar. No caso dos casados, ame sua esposa, ame seu marido. Fale de seu amor, promova momentos agradáveis; evite as brigas e palavras grosseiras. Abuse dos presentes, do carinho, do abraço afetuoso. Surpreenda com flores, com um telefonema. Nos outros casos, do convívio fraternal, tenha consideração por seu próximo, mesmo porque ele foi feito à imagem de Deus. Pense sobre ele: “será que ele está bem? Será que está feliz? Como posso ajudar?” A Bíblia diz que devemos considerar “uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (Hb 10.24). Faça do amor sempre uma decisão positiva. Ame a Deus! Ame ao próximo! Porque da obediência a estes mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sabonete do Sangue do Cordeiro? #FALECI

Para você que não se sente perdoado em só orar para purificar de seus pecados! Seus problemas acabaram!!! Somente um banho pra que a sua vida se transforme!!! kkkk

Já existe no mercado o sabão que vai deixar o corpo e a alma mais alvo que a neve! O sabonete do Sangue do Cordeiro… Sim, do cordeiro Gezuis!

Pecou??? Vai tomar banho! Literalmente…

Filho falou palavrão? Faz ele engolir esse sabonete!

Resumindo: Tem coisas que só o mundo Gospel faz por vc!
***

Por Wagner Lemos (Web Evangelista)

Os problemas do movimento gospel no Brasil

Mensagem extremamente relevante, fundamentada nas Escrituras. Nesta pregação o Pr. Renato Vargens, totalmente inspirado por Deus, ministra a Palavra a qual o Senhor quer falar à todos nós!!!

Glória a Deus que falou muito à minha vida através de Sua mensagem!

Veja um pouco sobre os Problemas do Movimento Gospel no Brasil através da pregação do Pr. Renato Vargens na Conferência Cante as Escrituras no Rio de Janeiro.

Profeta bíblico é expulso de igreja que prega a teologia da prosperidade!


Por André Sanchez

* História baseada em fatos reais

Imaginemos que certo profeta resolvesse levar sua mensagem ao púlpito de uma dessas igrejas que pregam a teologia da prosperidade. Imaginemos que ele seja bem recebido e, através de suas credenciais de profeta, lhe fosse oferecido o púlpito da igreja para que pregasse uma mensagem de prosperidade aos que ali estivessem.

Ele começaria seu discurso mais ou menos assim:

- “Esta é a mensagem que Deus, por meio de uma visão, deu a mim, o profeta Habacuque.” (Hc 1. 1).

Nesse ponto todos fitariam seus olhares nele e alguns comentariam:

- Nossa! Não é todo dia que se recebe um profeta de Deus com uma mensagem poderosa de prosperidade! O que será que ele revelará? Será que nos dará uma fórmula para determinar a bênção? Estou mesmo precisando comprar um carro do ano! Será que nos ensinará como expulsar as doenças e o demônio da pobreza? Será que revelará uma profecia de riqueza em nossa vida? Fala profeta!!! Fala profeta!!! Estou ansioso pela mensagem do Senhor para nossas vidas!

Eis que o profeta continua sua mensagem vendo a grande ansiedade do povo para receber suas palavras. Ele, então, continua com veemência:

- “Ainda que as figueiras não produzam frutas, e as parreiras não dêem uvas; ainda que não haja azeitonas para apanhar nem trigo para colher; ainda que não haja mais ovelhas nos campos nem gado nos currais, mesmo assim eu darei graças ao SENHOR e louvarei a Deus, o meu Salvador.” (Habacuque 3. 17-18)

Nesse momento um silêncio toma conta da igreja. Um olha para outro e todos olham para o pastor que havia dado a palavra ao profeta de Deus. A igreja, somente com o olhar, pressiona o pastor como que perguntando: Como assim, que palavra absurda é essa desse profeta?

E eis que se levanta um obreiro ao fundo da igreja e brada em alta voz:

- Senhor Habacuque, me desculpe, mas a sua palavra está equivocada! Ela representa o espírito da derrota e não o da fé. Você deve ter se desviado do caminho da fé verdadeira que nos reserva as maiores conquistas nessa vida, pois somos cabeça e não cauda! Deixe-me te dizer o que verdadeiramente Deus deve ter te dito:

- Determinem agora que as figueiras produzam as frutas, e que as parreiras dêem uvas grandes e sem pragas; que haja tantas azeitonas nas oliveiras que todos possam esbanjar; que o trigo os deixem ricos a ponto de esbanjarem dinheiro e viverem uma vida de luxo; repreendam o espírito de ladroagem contra as ovelhas. Façam uma campanha de 7 semanas para que os currais estejam cheios de gado gordo e vocês fique ricos, pois se isso não acontecer vocês não devem dar graças ao SENHOR e nem louvar a Deus, pois nascemos para vencer, nascemos para ser cabeça e não cauda!

Após ouvir tal palavra, o profeta de Deus, balança a cabeça negativamente e diz:

- Querido obreiro, a palavra que eu disse veio de Deus e não há nada a modificar nela… eu a entreguei da forma que me foi passada!

Antes mesmo de terminar de falar, o profeta de Deus é interrompido e vaiado pela igreja; é retirado do local pelos obreiros, debaixo dos gritos da multidão que o chamava de homem do diabo, sem fé e sem o Espírito de Deus; homem do mal que estava trazendo àquele lugar de prosperidade uma palavra maligna onde não havia prosperidade alguma.

O profeta de Deus saiu daquele lugar expulso pela multidão e prosseguiu sua caminhada, buscando quem, de verdade, pudesse ouvir a Palavra que o Senhor lhe incumbiu de pronunciar.

Porventura, achará ele lugar que aceite a Palavra do Senhor?

Via Esboçando Idéias

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